A presidente Dilma Rousseff voltou a defender a quebra de patente de alguns medicamentos para tratamento de algumas doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, e acesso gratuito a medicamentos para população de baixa renda para tratar essas doenças. Dilma falou hoje na abertura da reunião sobre o tema na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo ela, 72% das causas não violentas de óbito entre pessoas com menos de 70 anos são com pessoas com essas doenças. “O Brasil defende acesso a esses medicamentos”, disse Dilma, lembrando que uma das primeiras medidas do seu governo foi aumentar acesso para pacientes com hipertensão e diabetes, possibilitando o acesso gratuito a esses medicamentos, por meio do Programa Saúde Não Tem Preço, que distribui remédios a 20 mil farmácias publicas e privadas. “A defesa ao acesso dos medicamentos e prevenção devem andar juntos”, ressaltou. (Agência Estado)
PRESIDENTE DILMA DISCURSA SOBRE POLÍTICAS DE SAÚDE NA ONU
Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, Hilary Clinton Secretária de Estado dos Estados Unidos e Dilma |
A presidente Dilma Rousseff afirmou, em seu primeiro discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que é “fundamental” aliar políticas de saúde a programas de desenvolvimento social. Ela participou na manhã desta segunda-feira da reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas da entidade – a primeira de uma série de reuniões às quais a presidente comparecerá durante esta semana. A partir desta segunda, a presidente terá diversas reuniões bilaterais com outros chefes de Estado e, na quarta-feira, fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. A agenda nos Estados Unidos inclui também uma série de reuniões sobre segurança nuclear, participação das mulheres na política e aquecimento global. A uma plateia de chefes de Estado Dilma destacou que é maior entre a população pobre a incidência de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e câncer. Leia mais no G1.
DILMA DIZ TER ‘MUITO ORGULHO’ DE SER 1ª MULHER A ABRIR ASSEMBLÉIA DA ONU
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, durante o programa semanal de rádio “Café com a Presidenta”, que tem “muito orgulho” em ser a primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, que acontece nesta semana em Nova York. Dilma chegou aos Estados Unidos para o evento na manhã de domingo e o discurso de abertura será feito na quarta-feira (21). “Eu tenho muito orgulho de ser a primeira mulher, uma mulher brasileira, a abrir a Assembleia Geral da ONU. Vou falar em nome do Brasil para chefes de Estado de 193 países”, disse a presidente Dilma. O Brasil tradicionalmente inaugura a assembleia por ter sido o primeiro país a aderir ao organismo internacional, em 1945. A presidente Dilma também disse que, durante o evento, serão discutidos “temas importantes, como o papel da mulher no mundo, a transparência nas ações dos governos e o combate a doenças crônicas”. “E ainda vamos falar sobre a crise econômica mundial. O Brasil tem muito a mostrar em cada um desses temas.” Leia mais no G1.
IMBASSAHY RETOMA ARTICULAÇÕES EM BRASÍLIA EM FAVOR DO VOTO ABERTO
O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) retornou nesta segunda-feira, a Brasília, com o objetivo de ampliar as articulações em favor do voto aberto. Na semana passada, o deputado foi indicado coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto, que será lançada nesta terça-feira, às 16 horas, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. A Frente já conta com a adesão de 191 deputados, e visa pressionar a Presidência da Câmara a incluir na pauta de votação a Proposta de Emenda à Constituição que institui o voto aberto no Parlamento. A PEC está parada na Câmara desde setembro de 2006, quando foi aprovada em primeiro turno, por unanimidade, e voltou a ganhar força a partir da absolvição de Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada em vídeo recebendo dinheiro do Mensalão do DEM. “Defendemos a transparência em todas as áreas do setor público, inclusive nas votações no Congresso. A população tem o direito de acompanhar de perto o desempenho dos seus parlamentares e saber como eles estão se posicionando com relação à votação de temas relevantes de interesse da sociedade. Pelo voto aberto já”, pregou. Segundo Imbassahy, “a defesa do voto aberto é consenso na bancada tucana, na Câmara”.
BOLSA FAMÍLIA CRIA OPÇÃO DE RETORNO PARA QUEM SAIR DO PROGRAMA
Quem se desligar voluntariamente do programa Bolsa Família poderá, quando necessário, voltar a receber o benefício, sem passar por novo cadastramento. A medida, batizada de “Retorno Garantido”, foi anunciada hoje pela ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social). Hoje, o mais comum é que o beneficiário simplesmente não faça o recadastramento quando sua renda mensal supera o teto que dá direito a participar do programa (R$ 140). Com isso, a pessoa some do Cadastro Único – pelo qual o cidadão pode se inscrever em diversos programas sociais. Quando sua renda volta a ser compatível com o Bolsa Família, ele tem de fazer todo o processo de cadastramento de novo. Por vezes, é obrigado a esperar uma brecha no teto de pagamento do programa de seu município. Agora, em vez de se recadastrar, ele simplesmente comunicará à administração municipal e poderá voltar a sacar com seu cartão – que deverá manter consigo. (Folha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).