A presidenta Dilma Rousseff cobrou nesta quinta-feira da comunidade internacional mais rigor na fiscalização sobre algumas nações que detenham “privilégios” e armas nucleares para fins não pacíficos. Ela se referiu à existência de arsenais atômicos em alguns países. Sem citar nomes, advertiu que eles são uma ameaça ao mundo. Dilma sugeriu que cada governo também adote medidas efetivas de segurança, eliminando as armas nucleares do planeta, sem concessões, e que adotem esforços conjuntos para combater o terrorismo. “O Brasil deixou claro que um mundo no qual as armas nucleares sejam aceitas será sempre um mundo inseguro. O Brasil compartilha da preocupação mundial com a segurança nuclear”, destacou Dilma ao discursar na Reunião de Alto Nível de Segurança Nuclear durante a 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. “Precisamos, sim, avançar na segurança nuclear militar. Redobremos nossos esforços em prol do desarmamento geral”. (Agência Brasil)
Diplomatas dos EUA e de outros países ocidentais deixaram o recinto da Assembleia Geral da ONU nesta quinta-feira (22) durante o discurso do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
A delegação americana tomou a atitude logo após o presidente iraniano ter dito que os ataque do 11 de Setembro foram um "pretexto" para ofensivas americanas no Iraque e no Afeganistão.
Ahmadinejad disse que os atentados foram "misterioros" e afirmou que os EUA e seus aliados "encaram o sionismo como uma noção sagrada e uma ideologia".
"Usando sua rede de mídia imperialista, sob a influência do colonialismo, eles ameaçam qualquer um que questione o Holocausto e o evento do 11 de Setembro com sanções e ações militares", disse.
INTELECTUAIS ISRAELENSES APOIAM RECONHECIMENTO DO ESTADO PALESTINO
Guila Flint
Dezenas de intelectuais de Israel participaram nesta quinta-feira, em Tel Aviv, de uma manifestação pedindo o reconhecimento do Estado Palestino e advertindo de que o governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu "está levando os cidadãos do país a uma catástrofe".
O grupo - composto por escritores, cientistas e artistas - se reuniu em frente ao prédio onde foi assinada, em 1948, a declaração da independência de Israel, na Avenida Rotschild, no centro de Tel Aviv.
Os manifestantes divulgaram um abaixo-assinado apoiando o reconhecimento da Palestina e criticaram Netanyahu. “Diante de nossos olhos estarrecidos ocorre uma cena inacreditável – o premiê de Israel conduz os cidadãos para Massada", afirmaram, em referência ao suicido coletivo cometido no ano de 73 por guerreiros judeus que lutavam contra o Império Romano.
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