IDELI SALVATTI: 'A SAÚDE VAI TER UM NOVO IMPOSTO'
Vera Rosa e Tânia Monteiro/O ESTADO DE SÃO PAULO
Sem caneta na mão, mas com "muitos baldes de saliva para gastar" na tarefa de unir a base aliada, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), admite que o governo ainda quer a criação de um imposto para financiar investimentos em saúde no País e arrecadar mais R$ 45 bilhões por ano. A expectativa do Palácio do Planalto é que o tributo seja aprovado em 2012, apesar das dificuldades previstas por causa das eleições municipais.
Cinco dias após a Câmara ter aprovado a Emenda 29 - que define os gastos com saúde para União, Estados e municípios -, Ideli reiterou que o dispositivo não resolve o problema porque não indica de onde virão os recursos. Para ela, a comissão acertada entre os governadores e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), poderá "resgatar" projetos de lei que criam base de cálculo para a nova versão da CPMF, o imposto do cheque extinto em 2007. "Nós já colocamos o dedo na ferida", disse Ideli.
BZ-A carga tributária do brasileiro já é muito alta e o retorno desses impostos, em termos de saúde, educação, segurança pública, etc.., duvidosos. Antes de pensar em qualquer novo imposto, o governo tem que fazer o seu dever de casa, cortar modomias, gastos excessivos, combater a corrupção, eliminar asaposentadorias multiplas, precoces, etc...
CHEFE DA ODEBRECHT SABE QUEM É DILMA DINAMITE
Não se fala em outra coisa nos meios políticos e empresariais: Marcelo Odebrecht, presidente da famosa construtora, sabe como poucos por que a revista americana Newsweek avisou que não é aconselhável mexer com “Dilma Dinamite”. Foi o único empreiteiro a ser recebido por ela, após muita insistência, e se deu mal: virou figura não grata. O ex-ministro Antonio Palocci disse a um amigo que o erro foi imaginar que Dilma herdaria as relações especiais da empresa com o governo Lula.
ARQUIVOS DO DOPS DIZEM QUE LULA BARROU ENTRADA DE PRESTES NO PT
Como seria o encontro de duas das maiores lendas da esquerda brasileira? Pelo jeito não foi nada amistoso. Arquivos do Dops (departamento da polícia que vigiava quem fizesse oposição à ditadura) recém divulgados pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo revelam um discurso de 1984 em que o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva conta como teria barrado a entrada do líder comunista Luís Carlos Prestes no PT, partido que ele fundou nos anos 80. A história é uma entre outras registradas nos 11.600 prontuários encontrados nos fundos do Palácio da Polícia de Santos em março de 2010 e liberados agora para consulta pública. No dia 25 de maio de 1984, um policial civil se infiltrou em uma palestra de Lula, quando ele passou por “pontos.
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