JUÍZA BAIANA DIZ QUE ENTRARÁ COM AÇÃO CONTRA BANCO QUE EXIBIU MACHADO DE ASSIS BRANCO
A juíza baiana Luislinda Valois afirmou, durante a mesa da Festa Literária Internacional (Flica), realizada em Cachoeira, no Recôncavo Baiano, nesta sexta-feira (14), que irá entrar com uma ação contra o banco que representou Machado de Assis como homem branco em uma campanha publicitária, de acordo com informações do G1/BA. “Isso foi uma afronta contra todos os negros do Brasil. Vou entrar com uma ação de danos morais”. Ao dizer isso, foi ovacionada pela plateia de aproximadamente 230 pessoas. O debate começou com a provocação da romancista mineira Ana Maria Gonçalves. “Essa propaganda foi realizada com dinheiro público e isso é um absurdo”, avaliou. A mesa de discussão História e Negritude teve início às 10h, no auditório do Conjunto do Carmo, onde acontece a programação oficial da Flica. Também participaram da mesa o historiador, escritor e ativista do movimento negro, Joel Rufino dos Santos, além do mediador Márcio Meireles. A peça publicitária foi exibida pela Caixa Econômica Federal em comemoração aos seus 150 anos e logo depois retirada do ar após uma série de críticas ao equívoco histórico. (BAHIA NOTÍCIAS)
BZ-A Luislinda Valois foi a primeira juíza negra da Bahia, e sofreu vários constrangimentos pelo fato de ser negra. Por fim se impôs pela conduta ilibada e notório saber jurídico.
MERENDA OBRIGATÓRIA NAS FÉRIAS PODE PARAR NA CCJ
por Rafael Rodrigues
O deputado estadual Cacá Leão (PP) apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa que prevê a obrigatoriedade do fornecimento de merenda escolar no período das férias, centros públicos de ensino do estado. A ideia, segundo o parlamentar, é para além da alimentação, criar ainda uma agenda de atividades de lazer que atraia os estudantes para as escolas mesmo nos períodos de recesso. “Estudos apontam que o índice de nutrição das crianças cai bastante durante as férias porque não tem a merenda”, destacou Leão, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM102,5. A proposta, entretanto, terá grandes dificuldades para ser aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da AL. Isso porque ela gera despesas para o Executivo, quando obriga que mais lotes de refeição sejam comprados para dar conta da maior demanda. A Constituição da Bahia proíbe que o Legislativo aprove medidas que interfiram no orçamento estadual. “Isso aí a gente vai discutir quando o processo estiver na comissão, para tentar encontrar a melhor forma. Isso vai sensibilizar os colegas e os técnicos da casa, para que este projeto não vá para gaveta”, apela o deputado. (BAHIA NOTÍCIAS)
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