PREMIÊ EGÍPCIO PEDE CALMA APÓS CHOQUES NO CAIRO
O primeiro-ministro do Egito, Essam Sharaf, fez um apelo por calma no país após os confrontos entre cristãos coptas e forças de segurança que deixaram 24 mortos no Cairo no domingo.
A violência começou durante um protesto na capital contra um ataque a uma igreja na semana passada na província de Assuã, pelo qual os coptas responsabilizaram muçulmanos radicais.
Sharaf afirmou, após uma reunião de emergência do gabinete, que as desavenças entre muçulmanos e cristãos no Egito são "uma ameaça à segurança do país".
Um toque de recolher foi imposto durante a madrugada e suspenso às 7h (2h de Brasília).
Em um pronunciamento transmitido pela TV após uma visita à região onde ocorreram os confrontos na noite de domingo, Sharaf afirmou: "A ameaça mais séria à segurança do país é a provocação à unidade nacional e a alimentação da discórdia entre os filhos muçulmanos e cristãos do Egito".
Ele afirmou ainda que a violência verificada no domingo - a mais grave desde que o presidente Hosni Mubarak foi derrubado, em fevereiro - também estava "ameaçando a relação entre as pessoas e o Exército".
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