segunda-feira, 10 de outubro de 2011

NACIONAIS

10/10/2011


As ministras de Dilma

REFORMA NO EXECUTIVO AMEAÇA QUATRO MINISTRAS
Depois da dificuldade de encontrar mulheres para o primeiro escalão, a presidente Dilma Rousseff se prepara para mudar parte da cota feminina na reforma ministerial prevista para fevereiro. Os motivos são o calendário eleitoral ou a avaliação ruim do desempenho. Entre as mudanças cogitadas estão três ministras do PT -Direitos Humanos, Mulheres e Igualdade Racial. Dilma ficou descontente com recentes casos envolvendo Iriny Lopes (Mulheres), que pediu a retirada do ar de um comercial de lingerie. Luiza Bairros (Igualdade Racial) é tida como apagada, apesar do trânsito no setor. Tanto Iriny quanto Maria do Rosário (Direitos Humanos) podem deixar o cargo para disputar a eleição-2012. Outra sob ameaça é Ana de Hollanda (Cultura). Dilma tem simpatia por ela, mas Hollanda tem problemas com assessores e lhe falta apoio de parte do setor cultural. São dez as pastas dirigidas por mulheres. (Folha)


DILMA CUMPRIMENTA EM NOTA VENCEDORAS DO NOBEL DA PAZ
A presidente Dilma Rousseff divulgou hoje nota oficial com cumprimento às ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz: a presidente da República da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a ativista liberiana Leymag Roberta Gbowee e a jornalista iemenita Tawakkul Karman. Dilma destacou a atuação delas na promoção da paz, da democracia, da liberdade e dos direitos das mulheres. “Recebi, com grande satisfação, a notícia da outorga do Prêmio Nobel da Paz deste ano para a presidenta da República da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, para a ativista liberiana Leymag Roberta Gbowee e para a jornalista iemenita Tawakkul Karman”, afirmou a presidente na nota. (Agência Estado)


LEWANDOWSKI: 'FICHA LIMPA É A REFORMA POLÍTICA POSSÍVEL'
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, aposta na aplicação da Lei da Ficha Limpa para tentar barrar a corrupção nas eleições de 2012, já que a reforma política está longe de um consenso no Congresso Nacional. “A Ficha Limpa é a reforma política possível no que tange à moralidade dos costumes políticos. Tenho esperança de que seja levada a julgamento [no plenário do STF] ainda neste mês”, afirmou. Apesar de não tratarem dos mesmos temas, a Ficha Limpa e a reforma política, na opinião do magistrado, têm em comum a intenção de evitar e punir irregularidades. “Como cidadão, lamento que a reforma [política] não tenha sido feita. Defendi uma reforma que me parecia prioritária, incluindo o fim das coligações nas eleições proporcionais [para o Legislativo], a limitação dos gastos de campanha, o fim do financiamento de empresas para campanhas políticas, a definição de limites para gastos eleitorais e a adoção de uma cláusula de desempenho ‘inteligente e razoável’ que impeça a existência de partidos sem consistência política e ideológica”, disse. Lewandowski teme que o julgamento, que definirá a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições municipais de 2012 e está previsto para acontecer até o final de outubro, seja esvaziada.


SIMON PEDE AOS JOVENS QUE SAIAM ÀS RUAS NA SEGUNDA MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) conclamou os jovens brasileiros, nesta sexta-feira, para que saiam às ruas para apoiar a Segunda Marcha contra a Corrupção, que está sendo programada para diversas capitais em 12 de outubro. Organizado por redes sociais, o movimento busca fortalecer a Lei da Ficha Limpa e pressionar pela aprovação de proposta de emenda constitucional, atualmente na Câmara dos Deputados, que torna os votos no Congresso obrigatoriamente abertos. “Onde você estiver, vá para a rua. Exija. Cobre. Se quiser dizer desaforo de nós, diga, mas vá para a rua. Vou ficar de longe, não quero aparecer porque acho que deve ser deles, dos jovens, os políticos não têm que se meter”, afirmou. Simon fez o chamamento ao fim de seu pronunciamento em Plenário contra a corrupção. Nessa luta, disse que as trincheiras não podem ficar vazias, já que “os corruptos e corruptores não dão trégua”. Aproveitou para criticar a forma trivial como a corrupção é vista e a ideia de que ela é necessária para evitar que as “engrenagens da máquina pública emperram”. “O noticiário já deu conta, inclusive, de empresários que colocam, naturalmente, a corrupção no campo da despesa, como custo, na mesma contabilidade da mão-de-obra, da energia elétrica, dos insumos, dos impostos e tantos outros dispêndios mais nobres”, comentou. (Agência Senado)

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