SUPERÁVIT DA CHINA CAI E ACENDE ALERTA GLOBAL
O Globo
Os novos sinais de desaquecimento da economia chinesa, que divulgou uma redução de seu superávit comercial (saldo entre exportações e importações) em setembro, pelo segundo mês seguido, reacendeu debates sobre a fraqueza da economia mundial e os riscos de contágio no Brasil.
Com importações e exportações mais baixas que o previsto pelo mercado, a China registrou um saldo comercial positivo de US$ 14,5 bilhões no mês passado, 18,3% menor que os US$ 17,8 bilhões apresentados em agosto e menos da metade dos US$ 31,5 bilhões de julho deste ano.
Especialistas divergem sobre as proporções do impacto dessa desaceleração do comércio chinês sobre a economia brasileira. Mas alertam que nossas exportações nunca foram tão dependentes do país asiático. Em setembro, a China foi o destino de US$ 1 em cada US$ 5 (ou 20%) dos embarques no país, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento (Mdic). Em 2010, essa relação era de 15,25%. Em 2003, de 4%.
Para André Perfeito, da Gradual Investimentos, a desaceleração chinesa vai afetar o crescimento do Brasil. Segundo ele, o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos por um país) brasileiro deve avançar 3,9% no próximo ano, abaixo da dinâmica interna da economia (4,5%), que consiste no consumo das famílias, gastos do governo e investimentos. Essa diferença será o peso do mercado externo.
CHÁVEZ INCOMODADO COM CRÍTICAS DO BRASIL NA ONU
Após ressalvas à política de direitos humanos e à separação de poderes, Caracas estima que relação com Dilma será diferente da que havia com Lula
As críticas feitas pelo governo de Dilma Rousseff à situação dos direitos humanos na Venezuela causaram irritação em Caracas, mas foram recebidas com alívio por ativistas de direitos humanos.
Na sexta-feira, a Venezuela passou por um exame completo de sua política de direitos humanos na ONU.
Na sessão, o Brasil abandonou a posição de aliado incondicional e criticou a situação de jornalistas e a falta de independência do Poder Judiciário, alertando que essas questões são fundamentais para a garantia dos direitos dos cidadãos.
EXPLOSÕES MATAM 17 E FEREM 50 EM BAGDÁ
AE - Agência Estado
Autoridades iraquianas informaram que duas explosões mataram 17 pessoas e feriram outras 50 no bairro xiita de Sadr City, no leste de Bagdá, nesta quinta-feira. Segundo os policiais, uma bomba explodiu em uma casa na noite de hoje. Alguns minutos mais tarde um carro-bomba explodiu na mesma área, quando pessoas se reuniram nas imediações da primeira explosão. Aparentemente, todos os 17 mortos pereceram na segunda explosão, muito mais potente que a primeira. Um funcionário de um hospital confirmou as mortes. Dois dos mortos eram policiais e duas mulheres foram mortas pela segunda explosão.
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