Do Blog do Augusto Nunes:
Há uma semana, VEJA provou que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ignora os limites impostos pelo Código Penal, por valores morais e por normas éticas. De lá para cá, pendurado no sexto andor da procissão dos corruptos do primeiro escalão a caminho do despejo, o farsante que controla o PDT cuidou de mostrar que ignora também os limites da sensatez, do decoro e do ridículo. A presidente Dilma Rousseff pode escolher as más companhias que quiser. Mas não tem o direito de manter no cargo um delinquente.Até agora, ela faz de conta que nem notou o que ocorre no quintal da própria casa. “Que crise?”, fingiu espantar-se a chefe de governo desmoralizada pelas bravatas e, depois, pelos derramamentos de uma nulidade inverossímil. Para justificar a omissão da supergerente de araque, que tenta arrastar o cadáver insepulto do falastrão até a “reforma ministerial” de janeiro, o caixa-preta Gilberto Carvalho vem insistindo na lengalenga: “Não existe nada que envolva pessoalmente o Lupi”. Existe, saberão em poucas horas os leitores de VEJA, confrontados com a reportagem que coloca em frangalhos a fantasia mambembe. Carlos Lupi enfiou-se no pântano até o pescoço. Como os colegas de bandalheiras, outro ministro está prestes a constatar que, para quem tem culpa no cartório, é mesmo sábado o mais cruel dos dias.
O PanAmericano repassou R$ 954 mil a fornecedores da campanha da coligação que reelegeu o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), em troca do recebimento de uma dívida de R$ 3,3 milhões do Estado. A dívida era referente a créditos consignados que o governo descontou de seus servidores em 2006 e não transferiu ao banco. Em agosto de 2010, a cúpula do PanAmericano formalizou um contrato com o governo para receber o dinheiro. Porém, nos bastidores, ex-dirigentes do banco e integrantes do governo acertaram que haveria uma contrapartida para a quitação -o PanAmericano pagaria ao governo uma “taxa de retorno” de 25% do valor da dívida mais a correção monetária do período. Total: R$ 1,2 milhão. Leia mais na Folha (para assinantes).
MANSIDÃO: TUDO ILEGAL NAS CONTAS DA PREFEITURA E DA CÂMARA VEREADORES
O Pleno do Tribunal de Contas dos Municípios, nesta quarta-feira (09/11), rejeitou as contas da Prefeitura de Mansidão, da responsabilidades de Davi Frank Gomes Machado, respectivamente, relativas ao exercício de 2010.
O relator, conselheiro Raimundo Moreira, determinou ao chefe do executivo o ressarcimento, com recursos pessoais, aos cofres municipais do montante de R$ 7.800, devido a ausência de notas fiscais comprovando o gasto, além de aplicar uma multa de R$ 5 mil.
As contas da Câmara de Mansidão, na gestão de Elson dos Santos, também foram rejeitadas, sendo aplicada multa de R$ 800,00. (BAHIA JÁ)
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