quinta-feira, 17 de novembro de 2011

INTERNACIONAIS

17/11/2011

SÍRIA TEM TRÊS DIAS PARA FIM DA VIOLÊNCIA
A Liga Árabe deu um ultimato à Síria: o país tem três dias para acabar com a repressão contra os manifestantes que pedem o fim do atual regime.
A declaração veio do primeiro-ministro e chanceler do Qatar, Hamad ben Jasem. Ele classificou a violência na Síria como "sangrenta", e afirmou que o país sofrerá sanções econômicas caso haja novos ataques após o final do prazo.
Na coletiva de imprensa, realizada no Marrocos, Jasem disse que "a paciência dos países árabes se esgotou". E reafirmou que esta é a última oportunidade para Bashar Al-Assad encontrar uma solução pacífica para a crise política na Síria.


DIA DE SOLIDARIEDADE E AMEAÇA DE PARAR NOVA YORK
Nesta quinta-feira, em Nova York e várias cidades americanas, membros do grupo que começou como Ocupem Wall Street, prometem descentralizar manifestações e marcar os dois meses do movimento com a maior ação coordenada, desde setembro.
Policiais foram convocados para comparecer de madrugada ao Zuccotti Park, descupado ontem. Alguns planos de parar Nova York no “dia de solidariedade”, divulgados pela mídia local: uma concentração para impedir a abertura da bolsa às 9:30 da manhã (12:30, hora de Brasília); marchas para bloquear pontes de acesso a Manhattan; tentativa de interromper linhas de metrô, com a ocupação simultânea de 16 estações. O protesto coordenado vai afetar áreas que ainda não foram expostas à rotina do Ocupem Wall Street e testar a paciência e o apoio da população. Nova York recebe, todos os dias, mais de meio milhões de moradores de subúrbios e outros municípios que vêm trabalhar na cidade.
Entre as outras cidades com protestos programados para esta quinta-feira estão Washington, D.C., Seattle, Detroit e Portland. Um panfleto distribuído pelo Ocupem Wall Street convoca para uma concentração às 5 horas da tarde (8 de Brasília) em Foley Square, uma praça vizinha à sede da prefeitura, no sul de Manhattan, e uma caminhada num “festival de luzes” através da Ponte do Brooklyn.


RADIAÇÃO DE FUKUSHIMA, NO JAPÃO, CIRCULOU O PLANETA
AE-DOW JONES
A maior parte do vazamento radioativo que resultou do acidente na usina nuclear de Fukushima caiu no oceano e circulou o planeta, disseram pesquisadores japoneses. Até 80% do césio liberado pela usina Daiichi caiu no Oceano Pacífico e viajou pelos oceanos ao redor do mundo, afirmaram cientistas do Instituto de Pesquisa Meteorológica.
"O resto caiu na terra", em Fukushima e no entorno, disse Hiroshi Takahashi, pesquisador do instituto em Ibaraki, nordeste de Tóquio. "Os resultados mostram que o oceano foi mais contaminado que a terra, embora dados recentes tenham mostrado que a poluição oceânica resultante do acidente ficou bem abaixo dos níveis que afetam os seres humanos", disse Takahashi.
Pesquisadores afirmam que os materiais radioativos, incluindo o césio-137, um isótopo com meia-vida de mais de 30 anos, foram amplamente dispersados quando entraram nos oceanos e cada partícula mediria menos de um micrômetro - um sétimo do tamanho de um glóbulo vermelho do sangue humano.

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