sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

INTERNACIONAIS

24/02/2012

CHANCE DE SER UM TUMOR MALIGNO É GRANDE, DIZ PRESIDENTE HUGO CHÁVEZ
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, admitiu na noite desta quinta-feira (23) que é grande a probabilidade de ter um tumor malígno no mesmo local de onde extraiu um câncer em 2011. A declaração foi feita pouco antes de sua viagem a Cuba para a cirurgia.
"Ninguém pode dizer neste momento que é outro tumor maligno (...) mas a probabilidade de que seja maligno é superior", admitiu o presidente, de 57 anos, que em junho do ano passado retirou um câncer na região pélvica.
"Oxalá não seja (maligno), mas a probabilidade existe (...) e é preciso estar preparado para isto", disse Chávez, que será operado no início da próxima semana, em Havana. "Vamos enfrentar esta nova batalha e, com a ajuda de Deus, vamos nos sair bem".

 

ONU ACUSA ASSAD POR CRIMES CONTRA A HUMANIDADE
Jamil Chade, Estadão.com.br
A comissão de investigação da ONU sobre o conflito na Síria, liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, concluiu que os crimes contra a humanidade cometidos no país foram ordenados pela cúpula do regime de Bashar Assad e entregará uma lista das autoridades envolvidas diretamente no massacre.
A lista deverá servir de base para um eventual processo no Tribunal Penal Internacional. Em uma reunião hoje na Tunísia, líderes europeus, da Liga Árabe e dos EUA planejam dar um ultimato de 72 horas a Assad (foto acima) para que pare com os ataques e permita o estabelecimento de corredores humanitários que garantam o resgate das vítimas ou se prepare para enfrentar mais sanções e o apoio mais aberto aos opositores.




MORTE DE JORNALISTAS NA SÍRIA FOI ‘ASSASSINATO’, DIZ SARKOZY
As mortes da jornalista americana Marie Colvin e do francês Rémi Ochlik, ocorridas na quarta-feira no bombardeio da cidade rebelde síria de Homs, são um “assassinato”, afirmou, nesta quinta-feira, o presidente da França, Nicolas Sarkozy durante uma viagem de campanha a Tourcoing. “Aqueles que fizeram isso deveriam prestar contas”, disse o presidente candidato à reeleição em Tourcoing (norte), acrescentando: “Graças à globalização, não se pode mais assassinar em silêncio absoluto”. “Eu vi as imagens (…) há uma disposição em bombardear um lugar onde há jornalistas”, prosseguiu. O ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, havia dito na quarta-feira que a França considera o regime do presidente Bashar al Assad responsável pela morte dos dois jornalistas. “Diante da urgência da situação, o regime de Damasco nos deve uma resposta, e será responsável por seus atos”, disse. ”Isso mostra que agora já basta, esse regime deve sair. Não há razão alguma para que os sírios não tenham o direito de viver sua vida, de escolher seu destino livremente”, considerou o chefe de Estado após o anúncio da morte de Marie Colvin e de Rémi Ochlik. (AFP)

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