22/11/2014
Levy é conhecido como "mão de vaca": arrocho à vista |
Gabriel Castro, de Brasília, e Ana Clara Costa
A presidente Dilma Rousseff escolheu o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy para comandar o Ministério da Fazenda no seu segundo mandato.
O anúncio era aguardado para a tarde desta sexta-feira, mas o Palácio do Planalto cancelou o ato sem dar explicações.
Nesta sexta, o mercado reagiu positivamente à possibilidade de escolha de Levy – a Bolsa de Valores de São Paulo subiu 5% e o dólar recuou 2,23%, fechando em 2,51 reais.
O economista, especialista em contas públicas, foi um dos autores de importantes políticas que resgataram a credibilidade da economia brasileira no primeiro mandato de Lula.
Levam sua assinatura as medidas rigorosas de controle de gastos que fizeram o Brasil cumprir um superávit primário de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB), muito acima da meta de 3% prevista pelo governo em 2003.
Se muitos economistas de viés ortodoxo aplaudem a condução da politica econômica do primeiro mandato de Lula, muito se deve ao trabalho de Levy, chefiado na época por Antonio Palocci.
Com a saída de Palocci do governo, em 2006, Levy também deixou a pasta. Passou pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e foi secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, antes de chefiar a área de fundos do Bradesco.
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