15/11/2014
FAMÍLIA REAL
Bem a calhar a piada correndo no Twitter: “Prenderam o Duque (ex-diretor da Petrobras). Agora falta o Rei”.
DELAÇÃO DE CAMARGO ABRIU A ‘PORTA DO INFERNO’
As espantosas revelações do executivo Júlio Camargo foram decisivas na formatação da sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (14) por ordem do juiz federal Sergio Moro.
Representante da japonesa Toyo-Setal, Camargo atuava como um “coordenador” do esquema de empreiteiras que fraudava licitações e dividia os contratos bilionários da Petrobras, e pagava propina a políticos e a funcionários.
Com sua delação premiada, Júlio Camargo abriu a “porta do inferno” para empreiteiras corruptoras e políticos e governantes corruptos. Júlio Camargo é considerado pelos investigadores como o “coração do esquema” do Petrolão.
Seus depoimentos foram nitroglicerina pura. Se as delações de Paulo Roberto Costa e de Youssef são padrão “master”, a do ex-diretor da Petrobras, Roberto Duque, será “premium”.
São consideradas históricas imagens da prisão de poderosos como o dono da empreiteira UTC, empresário Ricardo Pessoa, ontem. Cláudio Humberto
BZ-O Zé Dirceu costumava andar nos jatinhos desse delator. Os dois tem ligações de amizade.
CGU INVESTIGA 20 FUNCIONÁRIOS DA PETROBRAS SUSPEITOS DE INTEGRAR ESQUEMA ILÍCITO COM SBM
Cerca de 20 funcionários da Petrobras estão sendo investigados pela Controladoria Geral da União (CGU) por supostamente participarem de esquema de propina para fechar contratos com a empresa holandesa SBM, que aluga plataformas para a estatal.
A informação foi confirmada no início da noite desta quinta-feira (14) pelo próprio ministro-chefe do órgão, Jorge Hage.
Entre os suspeitos, inclui-se seis funcionários e ex-funcionários da estatal que tiveram processo punitivo aberto na última terça (11), quando o CGU divulgou a abertura do processo administrativo punitivo contra a SBM.
Por conta de medidas burocráticas, contudo, a punição só deve ocorrer no início do ano que vem.
EMPRESAS DE YOUSSEF RECEBERAM R$ 90 MI DE EMPREITEIRAS
A investigação da Polícia Federal (PF) descobriu, na sétima fase da Operação Lava Jato, que as contas bancárias das empresas MO Consultoria e GFD Investimentos, controladas pelo doleiro Alberto Youssef, receberam R$ 90 milhões entre 2009 e 2013.
Por meio da quebra de sigilo fiscal, a PF identificou que o valor foi depositado pelas empreiteiras Mendes Júnior, Engevix, Galvão Engenharia e OAS, cujos dirigentes tiveram prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Na decisão que determinou as prisões, o juiz detalha o funcionamento do esquema de desvio de recursos da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Segundo Moro, os valores foram desviados da Petrobras e repassados ao Consórcio Nacional Camargo Correa. Em seguida, o dinheiro seguia para as empresas Sanko Sider e Sanko Serviços, fornecedoras do material das obras, e posteriormente era repassado para a MO Consultoria e para a GFD Invetimentos na forma de serviços simulados.
Para Sérgio Moro, há provas significativas de que as empresas de Youssef não prestaram nenhum tipo de serviço.
“Em cognição sumária, há provas significativas de que as empresas MO Consultoria, Empreiteira Rigidez e RCI Software seriam meramente de fachada, de que não teriam prestado serviço algum e de que, portanto, os contratos celebrados e as notas fiscais emitidas, relativamente aos serviços, seriam fraudadas, ausentes ainda causas econômicas lícitas para a realização dos depósitos nas contas das referidas empresas”, concluiu o juiz. André Richter, Agência Brasil
FAMÍLIA REAL
DELAÇÃO DE CAMARGO ABRIU A ‘PORTA DO INFERNO’
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Representante da japonesa Toyo-Setal, Camargo atuava como um “coordenador” do esquema de empreiteiras que fraudava licitações e dividia os contratos bilionários da Petrobras, e pagava propina a políticos e a funcionários.
Com sua delação premiada, Júlio Camargo abriu a “porta do inferno” para empreiteiras corruptoras e políticos e governantes corruptos. Júlio Camargo é considerado pelos investigadores como o “coração do esquema” do Petrolão.
Seus depoimentos foram nitroglicerina pura. Se as delações de Paulo Roberto Costa e de Youssef são padrão “master”, a do ex-diretor da Petrobras, Roberto Duque, será “premium”.
São consideradas históricas imagens da prisão de poderosos como o dono da empreiteira UTC, empresário Ricardo Pessoa, ontem. Cláudio Humberto
BZ-O Zé Dirceu costumava andar nos jatinhos desse delator. Os dois tem ligações de amizade.
CGU INVESTIGA 20 FUNCIONÁRIOS DA PETROBRAS SUSPEITOS DE INTEGRAR ESQUEMA ILÍCITO COM SBM
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A informação foi confirmada no início da noite desta quinta-feira (14) pelo próprio ministro-chefe do órgão, Jorge Hage.
Entre os suspeitos, inclui-se seis funcionários e ex-funcionários da estatal que tiveram processo punitivo aberto na última terça (11), quando o CGU divulgou a abertura do processo administrativo punitivo contra a SBM.
Por conta de medidas burocráticas, contudo, a punição só deve ocorrer no início do ano que vem.
EMPRESAS DE YOUSSEF RECEBERAM R$ 90 MI DE EMPREITEIRAS
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Por meio da quebra de sigilo fiscal, a PF identificou que o valor foi depositado pelas empreiteiras Mendes Júnior, Engevix, Galvão Engenharia e OAS, cujos dirigentes tiveram prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Na decisão que determinou as prisões, o juiz detalha o funcionamento do esquema de desvio de recursos da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Segundo Moro, os valores foram desviados da Petrobras e repassados ao Consórcio Nacional Camargo Correa. Em seguida, o dinheiro seguia para as empresas Sanko Sider e Sanko Serviços, fornecedoras do material das obras, e posteriormente era repassado para a MO Consultoria e para a GFD Invetimentos na forma de serviços simulados.
Para Sérgio Moro, há provas significativas de que as empresas de Youssef não prestaram nenhum tipo de serviço.
“Em cognição sumária, há provas significativas de que as empresas MO Consultoria, Empreiteira Rigidez e RCI Software seriam meramente de fachada, de que não teriam prestado serviço algum e de que, portanto, os contratos celebrados e as notas fiscais emitidas, relativamente aos serviços, seriam fraudadas, ausentes ainda causas econômicas lícitas para a realização dos depósitos nas contas das referidas empresas”, concluiu o juiz. André Richter, Agência Brasil
CUNHADA DE TESOUREIRO DO PT É LEVADA PARA DEPOR NA PF
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A Justiça Federal determinou a condução coercitiva de Marice Correa de Lima, cunhada do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, apontado na Lava Jato como operador do esquema que levou à prisão o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.
O Ministério Público Federal chegou a requerer a prisão temporária de Marice sob o argumento que ela teria recebido “valores vultosos em espécie” do doleiro Alberto Youssef “em entrega solicitada pela OAS”.
A Justiça não decretou a prisão da cunhada de Vaccari, mas mandou que ela fosse conduzida à Polícia Federal para depor. Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa declararam que Vaccari foi o operador da propina na Diretoria de Serviços e Engenharia, que foi comandada por Renato Duque.
Por meio dessa diretoria, eles teriam recebido 2% de todo contrato da Petrobras, segundo as revelações de Youssef e Costa. Segundo afirmou o ex-diretor de Abastecimento em seu depoimento à Justiça, em Curitiba, essa diretoria é controlada pelo PT e fazia todas as licitações das demais diretorias.
Nas diretorias onde o PP (Abastecimento) e o PMDB (Internacional) comandavam, 1% seria para eles e 2% iriam para a diretoria operada por Vaccari.
Nas diretorias de Energia e Gás, onde o PT tinha o comando, segundo as delações, o partido ficava com 3% ao todo.
Vaccari também foi ligado ao esquema envolvendo o fundo de pensão dos trabalhadores da Petrobras (Petros).
Ele teria ajudado Youssef em investimentos do fundo que deram prejuízo. Fausto Macedo e Ricardo Brandt, Estadão Conteúdo
BZ-O Vaccari é malandro de carteirinha, já roubou os "cunpanheros" no escândalo da Bancoop, estava no mensalão e agora no Petrolão. Sua cunhada acompanha seus passos: cadeia nela.





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