segunda-feira, 24 de novembro de 2014

NACIONAIS

24/11/2014
OPERAÇÃO PORTO SEGURO: DOIS ANOS DEPOIS, NADA FOI RESOLVIDO 

Paulo Vieira, Rubens Carlos Vieira e José Weber Holanda: cargos e salários ainda em vigor (Re
Ana Clara Costa, Luís Lima e Marília Carrera/VEJA
Enquanto o país assiste, estarrecido, ao desenrolar da Operação Lava Jato, que apura o desvio de bilhões de reais da Petrobras para os cofres de partidos políticos, outra investigação que começou com o mesmo estardalhaço caminha a passos lentos, sem que punições tenham sido aplicadas aos principais envolvidos. 
Trata-se da Operação Porto Seguro, que completa dois anos neste domingo. 
Segundo a Polícia Federal, o esquema viabilizava a negociação de pareceres técnicos com a ajuda de servidores de diferentes esferas da República: desde o número dois da Advocacia-Geral da União (AGU) até a chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha. 
BZ-Há ainda que esclarecer quem deu poderes a esta senhora, que se diz "amiga íntima do Lula", para nomear funcionários para altos postos.


PETROBRAS PODE SE TORNAR OBSTÁCULO AO SEGUNDO MANDATO 


A Petrobras pode se tornar o principal entrave ao objetivo anunciado pela presidente Dilma Rousseff de viabilizar o diálogo com o setor produtivo e combater a perda de competitividade da indústria nacional. 
Envolvida em uma série de escândalos, a estatal petrolífera é considerada por especialistas como peça-chave para proporcionar produtividade a diferentes segmentos da indústria manufatureira nacional, porém o momento delicado pelo qual passa a companhia pode se tornar um obstáculo ao segundo mandato de Dilma, conforme avaliam os profissionais. 
A crise vivida pela Petrobras é apontada por interlocutores como um empecilho ao avanço de negociações importantes dentro da companhia. 
Essa situação ficou evidente ao longo deste ano, quando a realização das eleições presidenciais e as denúncias envolvendo ex-diretores da estatal congelaram discussões a respeito dos combustíveis e insumos comercializados pela empresa. 
Encerradas as eleições e mediante o discurso pró diálogo feito por Dilma Rousseff após a vitória eleitoral, a expectativa era de que o diálogo fosse retomado e tivesse novos rumos. 
O surgimento de mais denúncias, contudo, pode frustrar tais planos. “A empresa hoje vive a situação de apagar incêndios. Antigos diretores estão presos e não se sabe se a presidente (Maria das Graças Foster) fica ou não fica. Sabemos que o gás e o petróleo do pré-sal chegarão, mas não estamos nos preparando para isso”, destacou o executivo de uma empresa cliente da Petrobras, que pediu não ser identificado. André Magnabosco, Luciana Collet e Stefânia Akel, Agência Estado 


HUMBERTO COSTA NEGA TER RECEBIDO DINHEIRO DE ESQUEMA DA PETROBRAS 


O líder do PT no Senado, Humberto Costa, divulgou nota neste domingo negando que tenha recebido 1 milhão de reais do esquema de fraudes da Petrobras. 
No texto, postado nas redes sociais, o senador diz que todas as doações de campanha que recebeu durante a candidatura, há 4 anos, foram feitas de forma legal e devidamente declaradas em sua prestação de contas à justiça. 
Humberto respondeu à uma reportagem do jornal o Estado de São Paulo, publicada neste domingo. 
Segundo a matéria, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras citou o nome de Humberto durante a delação premiada. 
Ele teria dito que a campanha do senador, em 2010, foi favorecida por dinheiro irregular. Humberto Costa terminou a nota dizendo seus sigilos bancário, fiscal e telefônico estão à disposição para investigações detalhadas. Agencia Estado.

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