25/11/2014
DÓLAR SALTA COM ROMBO NAS CONTAS EXTERNAS
Após quatro sessões seguidas de queda, o dólar nem precisava de muitos motivos para subir nesta segunda-feira, 24, mas eles existiram.
As transações correntes tiveram rombo recorde em outubro, a balança comercial registrou novo déficit na terceira semana de novembro e a arrecadação federal de R$ 106,215 bilhões em outubro apresentou queda real de 1,33% ante outubro de 2013.
Além disso, o sinal que vem do exterior também é de valorização da moeda norte-americana.
O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,5500, uma alta de 1,43%.
Por volta das 16h30, o volume de negócios estava em US$ 708,60 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&F/Bovespa.
No mercado futuro, o dólar para dezembro avançava 1,33%, a R$ 2,5525. O giro era de quase US$ 13,73 bilhões. O dólar também subia ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities, como o dólar canadense (+0,59%), o dólar neozelandês (+0,40%) e a lira turca (+0,40%).
“O déficit em conta corrente foi muito grande e a queda do dólar na semana passada foi em cima puramente de especulações. Mesmo que a nova equipe econômica seja confirmada, ninguém sabe o que eles de fato vão fazer, se vão trabalhar juntos ou se vão bater cabeça”, comenta Durval Correa, diretor da mesa de câmbio da corretora Multi-Money. Estadão Conteúdo
BZ-As contas governamentais brasileiras nunca estiveram em tão baixo patamar.
POR QUE A ESCOLHA DE KÁTIA ABREU IRRITOU TANTO O PMDB
A escolha de Kátia Abreu para a Agricultura irritou o PMDB porque, num só lance, Dilma Rousseff conseguiu ameaçar os feudos de muita gente.
Na Câmara, a relação para lá de tensa com o partido se acirrou, porque há anos a pasta era da cota dos deputados do partido. Ninguém sabe se será recompensado nem se a troca será por um posto à altura.
Já os senadores peemedebistas temem que Kátia entre na conta dos cargos de primeiro escalão a eles reservados.
Não bastassem essas encrencas, a forma apressada com que o nome de Kátia circulou indicou à classe política que, em matéria de articulação, Dilma 2.0 continua igual à anterior.
Primeiro decide, depois conversa com a base. Por Lauro Jardim/VEJA
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