sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ELEIÇÕES 2014

12/12/2014
MG: TRIBUNAL ELEITORAL REJEITA CONTAS DE FERNANDO PIMENTEL 


Eduardo Gonçalves O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais rejeitou nesta quinta-feira a prestação de contas da campanha do governador eleito Fernando Pimentel (PT). 
Seguindo a recomendação do Ministério Público Eleitoral, o relator do processo no tribunal, o juiz Paulo Rogério Abrantes, apontou que a campanha do petista ultrapassou em mais de 10,1 milhões de reais o limite de gastos delimitado no seu registro de candidatura — Pimentel declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter desembolsado 53,4 milhões de reais, sendo que havia estipulado um teto máximo de 42 milhões de reais. O diretório do PT mineiro informou que vai recorrer da decisão no TSE. 


CONTAS DE DILMA OMITEM GASTOS NOS CORREIOS 

A aprovação “com ressalvas” inúteis das contas da reeleição de Dilma revoltou técnicos do Tribunal Superior Eleitoral. Eles recomendaram a rejeição. 
Encontraram absurdos variados e omissões como ausência de comprovante de despesas com os Correios, que esteve no centro do escândalo utilização de carteiros para distribuir “santinhos” do PT. 
Na ocasião, os Correios garantiram que os serviços haviam sido pagos. Os técnicos ficaram com a sensação da inutilidade do que fizeram. Chegaram a passar 36 horas sem dormir para finalizar os trabalhos. 
Prestação de contas de campanha é peça de ficção: a maior parte das doações é diretamente ao candidato, no “caixa dois”, e não ao partido. 
Empresas somente doam diretamente ao candidato para prender-lhe o rabo, com a retribuição da gentileza, no exercício do mandato. Cláudio Humberto 
BZ-Durante a campanha, foi comentado que o Correio distribuiu gratuitamente, publicidade eleitoral da candidata Dilma, e que isso havia turbinado a candidata, que acabou vencendo Aécio em seu próprio estado. Estavam certo. 


AÉCIO DEVOLVE SALÁRIOS DE SENADOR QUE RECEBEU EM PERÍODO ELEITORAL 


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) devolveu os salários que recebeu entre agosto e outubro deste ano, período em que esteve em campanha como candidato à Presidência da República. 
Os três depósitos de R$ 26,7 mil foram registrados na arrecadação do Senado e repassados para o Tesouro Nacional. Aécio tinha prometido devolver os valores por ter mantido seu mandato durante a campanha, ao invés de se licenciar da Casa como outros congressistas. 
No período, o tucano recebeu benefícios como passagens de ida e volta para Minas Gerais e uma cota de R$ 15 mil para a manutenção do seu gabinete. 
Apesar de ter comparecido pouco ao Senado durante a campanha, Aécio se manteve no mandato pois, segundo a Folha de S. Paulo, foi pressionado para garantir a oportunidade de ocupar o plenário caso fosse alvo de ataques de governistas.

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