quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO...

17/12/2014
FARRA PETISTA SÓ EM ANGOLA VAI A R$ 8,8 BILHÕES 

Nos últimos anos, os financiamentos do BNDES a empresas brasileiras em Angola, na África, passaram de R$ 5 milhões (US$ 1,88 milhão) em 2001 para R$ 8,76 bilhões (US$ 3,3 bilhões) entre 2007 e 2014. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social concedeu o dinheiro através da modalidade “pós-embarque” de exportações financiadas. Isso significa que a grana sai daqui e é paga no exterior. O auge dos financiamentos do BNDES em Angola foi em 2009 (US$ 766 milhões), no governo Lula, mas 66% da grana foi paga por Dilma. No “pós-embarque”, a empresa recebe o dinheiro no Brasil, mas realiza serviços no exterior sem obrigação de usar mão-de-obra nacional. Uma das empreiteiras mais citadas na Lava Jato, a Odebrecht é dona de grandes obras em Angola, como, de hidrelétrica a aeroporto.


OAS ESTUDA VENDA DE ATIVOS APÓS LAVA JATO; GRUPO PODE VENDER PARTICIPAÇÃO EM ARENAS 

O grupo baiano OAS analisa a hipótese de vender ativos em decorrência de possíveis consequências da Operação Lava Jato. De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, o grupo enfrenta desconfiança de credores e, entre as opções, pode se desfazer da fatia da Invepar, responsável pela administração do aeroporto de Guarulhos. 
"Nosso principal foco é a liquidez. Podemos dizer que estamos atualmente avaliando os melhores preços para nossos ativos, o que significa possível desinvestimento, venda ou uso como 'collateral' [garantia para empréstimos]", afirmou ao Valor Fábio Yonamine, presidente da OAS Investimentos. 
Após perguntas sobre quais seriam as possíveis vendas durante uma teleconferência, aberta somente a investidores, os diretores da companhia afirmaram que há possibilidades por meio da OAS Investimentos. 
E ainda mencionaram especificamente como oportunidades as participações em arenas (o grupo está no estádio do Grêmio, na Arena das Dunas e na Fonte Nova).


RELATÓRIO DO PSDB SOBRE IRREGULARIDADES NA PETROBRAS PODE RESPONSABILIZAR PRESIDENTE DILMA 

O senador Aécio Neves (PSDB) afirmou que não há "qualquer condição de continuidade" da atual diretoria da Petrobras por conta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
O tucano disse ainda que é necessária uma investigação sobre a revelação de que a presidente da estatal, Graça Foster, foi alertada de desvios pela ex-gerente Venina Velosa da Fonseca. 
"Isso tem que ser investigado. (...) Não há qualquer condição da continuidade dessa direção", afirmou após reunião com vice-presidentes e líderes do partido. 
O senador declarou que a legenda apresentará outro relatório na CPI que investiga irregularidades na petrolífera. Para ele, o documento apresentado pelo deputado federal Marco Maia (PT) "envergonha o Congresso Nacional". 
O relatório do PSDB "vai propor indiciamentos e pedir de forma muito clara que essa direção não tem condições de permanecer", segundo Aécio. 
Quando questionado sobre a possibilidade da presidente Dilma Rousseff ser responsabilizada por irregularidades no documento, o tucano disse que "é possível que sim" 


JUSTIÇA ACEITA DENÚNCIA CONTRA YOUSSEF, COSTA E OUTROS 9 ACUSADOS NA LAVA JATO 

A Justiça Federal aceitou nesta terça-feira (16) a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra outras 11 pessoas por suspeita de envolvimento nos crimes investigados pela Operação Lava Jato. Entre as pessoas que se tornaram réus pelo juiz Sérgio Moro, estão o suspeito de chefiar o esquema de corrupção, Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o presidente da construtora UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa. Além deles, também estão na lista Waldomiro de Oliveira, dono da empresa MO Consultoria, Carlos Alberto Pereira da Costa, representante formal da GFD Investimentos, Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus Banval, João Procópio de Almeida Prado, apontado como operador das contas de Youssef no exterior, Sergio Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior, Rogério Cunha de Oliveira, diretor da área de óleo e gás da Mendes Júnior, Ângelo Alves Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior, Alberto Elísio Vilaça Gomes, executivo da Mendes Júnior, Alberto Elísio Vilaça Gomes, executivo da Mendes Júnior, José Humberto Cruvinel Resende, funcionário da Mendes Júnior, Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, advogado que teria recebido propina de Alberto Youssef, Mario Lúcio de Oliveira, diretor de uma agência de viagens que atuava na empresa GFD, João de Teive e Argollo, diretor de Novos Negócios na UTC e Sandra Raphael Guimarães, funcionária da UTC. 
Moro já havia aceitado outras duas denúncias contra 19 pessoas, dentre elas quatro executivos na construtora Engevix. Com a decisão, apenas nove investigados não são réus no processo, entre os quais estão Adarico Negromonte Filho, Fernando Soares (conhecido como Fernando Baiano) e Nestor Cerveró.

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