02/12/2014
IRAQUE ANUNCIA REFORMAS PARA COMBATER ESTADO ISLÂMICO
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O primeiro-ministro iraquiano Haider Al-Abadi anunciou nesta segunda-feira que 24 oficiais do Ministério do Interior irão deixar seus cargos e se aposentar.
A medida faz parte do esforço para reestruturar o aparato de segurança do país, que enfrenta uma séria ameaça vinda do grupo extremista Estado Islâmico.
O anúncio de Al-Abadi veio após a notícia de que radicais sunitas atacaram um posto de controle na fronteira entre a Síria e o Iraque, matando ao menos quinze policiais.
O grupo controla a maior parte da fronteira entre os dois países, assim como cerca de terço do território de cada um deles.
Al-Abadi, que se tornou primeiro-ministro em setembro, já forçou a aposentadoria de outros oficiais pela mesma razão.
Muitos creditam a baixa performance das forças armadas ao antecessor de Al-Abadi no cargo, Nouri al-Maliki, que chegou ao poder em 2010.
Uma vez lá, ele teria trocado oficiais de alta patente por aliados políticos inexperientes ou incompetentes.
A situação crítica das forças armadas iraquianas ficou visível em junho, quando o Estado Islâmico tomou a segunda maior cidade do país, Mosul.
Depois de meses de desgaste por conta de pequenos ataques, o exército iraquiano rapidamente sucumbiu ao avanço do extremistas. Comandantes desapareceram, pedidos de mais munição ficaram sem resposta e, em alguns casos, soldados tiraram a farda e fugiram do combate.
Desde então, os Estados Unidos realizaram diversos ataques aéreos para ajudar as forças iraquianas e curdas no combate aos radicais sunitas. Vitórias importantes, entretanto, têm sido escassas. Estadão Conteúdo
ATAQUE DA MILÍCIA AL SHABAB MATA DEZENAS DE TRABALHADORES NO QUÊNIA
Da EFE
Pelo menos 36 pessoas morreram nesta terça-feira (2) e várias outras ficaram feridas em um novo ataque da milícia somali Al Shabab perto da cidade de Mandera, no Quênia, segundo diversas fontes citadas pela imprensa local.
A polícia e a Cruz Vermelha do Quênia confirmaram o atentado contra uma pedreira na localidade de Koromey, a cerca de 15 km de Mandera, informou o jornal "Capital News".
Aparentemente, as vítimas são operários das pedreiras que foram vítimas de uma emboscada de militantes fortemente armados durante a madrugada.
Além disso, o jornal informou que alguns trabalhadores foram sequestrados.
Este atentado acontece dez dias depois que supostos militantes desse mesmo grupo terrorista somali interceptaram um ônibus no noroeste do Quênia e executaram 28 de seus 60 passageiros depois de identificá-los como não muçulmanos.
A polícia e a Cruz Vermelha do Quênia confirmaram o atentado contra uma pedreira na localidade de Koromey, a cerca de 15 km de Mandera, informou o jornal "Capital News".
Aparentemente, as vítimas são operários das pedreiras que foram vítimas de uma emboscada de militantes fortemente armados durante a madrugada.
Além disso, o jornal informou que alguns trabalhadores foram sequestrados.
Este atentado acontece dez dias depois que supostos militantes desse mesmo grupo terrorista somali interceptaram um ônibus no noroeste do Quênia e executaram 28 de seus 60 passageiros depois de identificá-los como não muçulmanos.


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