14/12/2014
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| Ministro Marco Aurélio Mello, do STF |
Em tempos de noticiários abarrotados de casos de corrupção, com ênfase na operação Lava Jato e denúncias envolvendo dirigentes da Petrobras, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, endureceu no discurso contra a corrupção, ontem, durante a cerimônia de entrega do título de cidadão baiano, na Assembleia Legislativa da Bahia.
Diante de várias autoridades políticas, o ministro mandou recado ao citar a “junção perniciosa entre o privado e público” e frisar que “almeja um Brasil livre da corrupção, dos desmandos, do uso desregrado da máquina administrativa”.
O jurista disse que a sua visão não era “utópica” e mencionou o caminho “tortuoso” que oferece a “imoralidade e o abuso de poder”.
Em tom enfático disparou: “Já passou e muito a hora de dar um basta nos escândalos, nos roubos, no aparelhamento de estado”.
Ele teria se referido à Petrobras ao citar que a estatal estaria sendo “objeto de investigação por entidades internacionais, desmoralizada naquilo que deveria ser nosso orgulho”. E continuou ao ressaltar a ética como “sinônimo da arte do proceder na vida social”.
“Por onde andar levarei o grito de protesto”, afirmou. Marco Aurélio também falou da “apatia demonstrada por quem deveria coibir” a aquisição de “dinheiro sujo”.
De acordo com o ministro, é preciso continuar cobrando as transformações necessárias e isso ele reafirma como “profissão de fé”. Lilian Machado, Tribuna
BZ-Concordamos e pedimos ao Ministro o maior empenho dos juízes do STF, para punir exemplarmente os culpados.
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