17/12/2014
SÓ ELA DECIDE
Parece evidente que Dilma não tomará a iniciativa de demitir Graça Foster e o restante da diretoria da Petrobras. Não apenas razões de confiança e amizade entre as duas presidentes impedem o gesto, mas, também, a obstinação da chefe do governo em não admitir sugestões e exigências da oposição.
Sendo assim, o nó será desatado apenas caso Graça Foster tome a iniciativa de pedir para sair. Pelo noticiário, já teria apresentado sua demissão duas vezes, rejeitadas por Dilma.
Agora, porém, a situação tornou-se insustentável em termos de estabilidade. Carlos Chagas – Tribuna na Internet
BZ-Adiar a decisão, é aumentar a agonia da empresa e a ansiedade dos acionistas da Petrobrás e do povo brasileiro, que sofre vendo sua maior empresa, nosso orgulho, sofrendo desta maneia, por causa de políticos corruptos.
EXAGERAR NOS IMPOSTOS MATA A ECONOMIA, DIZ LEVY A PARLAMENTARES
Parlamentares que participaram da reunião com o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional afirmaram que ele avaliou que “exagerar nos impostos termina matando a economia”.
De acordo com deputados ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência EStado, Levy não descartou uma subida de tributos, mas considerou que o aumento de impostos tem de estar ligado ao fortalecimento da taxa de poupança.
O futuro ministro, que ainda participa da reunião ao lado do ministro indicado do Planejamento, Nelson Barbosa, também foi questionado por deputados da oposição sobre os cortes necessários para o ajuste fiscal prometido para o próximo mandato da presidente Dilma Rousseff e sobre qual seria o reajuste na tabela do Imposto de Renda, medida que governo promete enviar ao Congresso.
Apesar disso, segundo parlamentares, Levy não deu respostas diretas e não assumiu compromissos. De acordo com relatos dos deputados Pauderney Avelino (PSDB-AM) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), Joaquim Levy também disse que um possível rebaixamento da nota de risco do Brasil por agências de classificação é hoje uma hipótese já afastada, embora não totalmente eliminada.
Esse cenário, teria dito o futuro ministro, dá mais tranquilidade para o trabalho da equipe econômica. Parlamentares da oposição ainda indagaram Levy sobre qual seria a política do governo para os bancos públicos, visando especialmente a eventuais novos aportes no BNDES.
Segundo o democrata Rodrigo Maia, o futuro ministro não respondeu diretamente sobre a questão do banco de fomento, destacou que cada banco tem a sua importância, mas pontuou que eles terão de se adequar à política econômica. Ricardo Della Coletta, Estadão Conteúdo
BLOCO DE ESQUERDA É FORMADO NA CÂMARA E PROPÕE PACTO ANTICORRUPÇÃ
Os presidentes, líderes e parlamentares do PPS, PSB, Solidariedade (SD) e PV lançaram, nesta terça-feira (16), um bloco parlamentar, batizado de Bloco da Esquerda Democrática, para atuar no Congresso Nacional e também nas eleições de 2016. O líder do SD na Câmara, deputado Arthur Maia (BA), disse, em seu discurso, que essa nova força representa a antecipação, na prática, da Reforma Política no país. “Estamos convencidos de que este modelo que está aí não serve mais para o Brasil. Temos a nítida noção de que efetivamente é preciso que haja uma reforma política, que necessariamente passa pela diminuição de partidos. É muito difícil para o Parlamento Brasileiro conviver com 28 agremiações partidárias diferentes. Estamos, portanto, aqui, nos antecipando, na prática, a essa Reforma. É claro que, entre estes quatro partidos, existem diferenças e, que, para construir essa unidade tem que haver generosidade, concessão e consenso de todas as partes. Mas, estamos nos unindo para mostrar que a unidade é digna no Brasil”, afirmou. Arthur Maia acredita que este novo Bloco dará uma grande contribuição ao processo democrático brasileiro. Política Livre
PT E MAIS SEIS PARTIDOS LANÇAM CHINAGLIA CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), atual primeiro vice-presidente da Câmara, será lançado amanhã (17), às 9h30m, candidato à presidência da Câmara para o biênio 2015/2016. Além do PT, outros seis partidos apoiam Chinaglia, entre eles PDT, PCdoB e Pros.
A decisão foi tomada hoje (16), durante reunião das lideranças das legendas, e anunciada pelo líder petista, deputado Vicentinho (SP). “O deputado Arlindo Chinaglia não é apenas o candidato do nosso partido.
Ele é o candidato de sete partidos”, ressaltou Vicentinho. Segundo o petista, o nome de Chinaglia foi aprovado por unanimidade das sete legendas que participarão do lançamento da candidatura.
De acordo com o líder petista, além desses partidos, Chinaglia conta com o apoio de vários parlamentares de outras legendas.
Ele já foi presidente da Câmara e líder do governo na Casa. Oficialmente, só foi lançada até agora a candidatura do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ). A eleição deverá ocorrer no inicio de fevereiro de 2015. Política Livre
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