sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

EXCLUIR PERDAS DO BALANÇO DA PETROBRAS FOI DECISÃO DO PLANALTO

30/01/2015

A decisão de divulgar o balanço financeiro da Petrobras sem contabilizar as perdas envolvendo a corrupção apurada pela Operação Lava Jato teve o dedo do Palácio do Planalto. 
A presidente Dilma Rousseff acompanhou pessoalmente o assunto. A posição dos ex-ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) de não aceitar as baixas contábeis seguiu orientação do Planalto. 
O entendimento é que incluir o prejuízo no balanço colocaria em risco a empresa, que poderia ter suas contas rejeitadas por CVM e SEC, com sérias consequências para sua diretoria e conselheiros. Para o governo, incluir tal prejuízo seria "chancelar" um dado sobre desvios que poderiam ter ocorrido na empresa. 
Ninguém, na verdade, sabe precisar de quanto é o rombo, avalia-se. Dentro desse raciocínio, a decisão foi de que o melhor é não apresentar nenhum dado, por ora, até se encontrar o método considerado aceitável de precisão de cálculo. 
O Planalto entende que é melhor enfrentar o desgaste da oscilação das ações da empresa do que apresentar um número que será questionado. por Tânia Monteiro/Estadão Conteúdo
BZ-A insistência da presidente Dilma em  manter a Graça Foster na presidência da Petrobrás, está deixando a empresa sangrando mais ainda. Até quando!

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