quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

INTERNACIONAIS

29/01/2015
RAÚL CASTRO EXIGE DEVOLUÇÃO DE GUANTÁNAMO PARA RESTAURAR LAÇOS COM OS EUA 
Obama e Raul Castro
O ditador cubano Raúl Castro apresentou nesta quarta-feira uma série de exigências que mostram que a reaproximação com os Estados Unidos pode ficar muito aquém do esperado no momento do festejado anúncio feito simultaneamente por ele e o presidente americano, Barack Obama, no final do ano passado. 
Em discurso na cúpula de países latino-americanos e caribenhos, realizada na Costa Rica – com a participação de Dilma Rousseff – o ditador citou o fim do embargo, a devolução de Guantánamo e compensações por "danos" como condições para a normalização das relações bilaterais. 
“O restabelecimento das relações diplomáticas é o início de um processo até a normalização das relações bilaterais, mas esta não será possível enquanto existir o bloqueio, não se devolver o território ilegalmente ocupado pela Base Naval de Guantánamo, não forem interrompidas as transmissões de rádio e TV que violam as normas internacionais, não haja compensação justa ao nosso povo pelos danos humanos e econômicos sofridos”, disse o irmão de Fidel, conforme o discurso disponibilizado pelo jornal oficial Granma. 
BZ-Na minha opinião, quem mais precisa é Cuba, que está numa penúria financeira contínua, desde que deixou de receber a subvenção da então União Soviética. O fornecimento de petróleo a preço subsidiado pela Venezuela, também tem ajudado, mas com o baixo preço do petróleo e a deterioração das condições econômicas da Venezuela, até mesmo essa ajuda fica sob dúvida. 


JORDÂNIA ENFRENTA PRESSÕES INTERNAS PARA TROCAR IRAQUIANA POR PILOTO 
O piloto jordaniano e a terrorista iraquina
A Jordânia está disposta a trocar uma prisioneira iraquiana envolvida num violento ataque a um hotel em 2005 por um piloto jordaniano capturado em dezembro por extremistas do Estado Islâmico, informou um porta-voz do governo nesta quarta-feira. 
A troca vai contra a política da Jordânia em relação a militantes islâmicos e contra o posicionamento de seu principal aliado, os Estados Unidos, de não negociar com extremistas. 
A troca também pode estabelecer um precedente para negociações com o Estado Islâmico, que anteriormente não haviam exigido publicamente a troca de prisioneiros. Porém, o governo jordaniano enfrenta pressões domésticas para levar o piloto de volta para casa. Além disso, a participação do país na coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico é muito impopular entre os jordanianos. 
 Esforços para libertar o piloto e o jornalista ganharam urgência com a libertação, na noite de terça-feira, de um suposto ultimato do grupo, segundo o qual os dois reféns seriam mortos em 24 horas se a mulher iraquiana não for libertada. Associated Press/AE
BZ-Hoje, quinta feira, ainda não se tem notícias se houve ou não a troca ou cumprimento das ameaças.

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