05/01/2015
“DOA A QUEM DOER”
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A respeito do corrupção que existe no seio da Petrobrás, a doutora Dilma disse que “vou investigar a fundo, doa a quem doer”.
Dor mesmo, seu governo só deu aos acionistas da empresa, que perderam uma parte de seus investimentos.
Ela assumiu seu segundo mandato dizendo que é preciso defender a Petrobras dos “inimigos externos”.
Doze anos de poder petista mostraram que Lula e ela cevaram “predadores internos”. Elio Gaspari, O Globo
EXPLICAÇÃO HILARIANTE
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No capítulo da corrupção, com ênfase para o escândalo na Petrobras, chega a ser hilariante a explicação de que deveu-se a uns poucos maus funcionários e à pressão de forças externas.
Estas sempre existiram, aqueles integram a parte visível da quadrilha que ocupou o poder para transformá-lo na caverna do Ali Babá, não obstante os protestos do já agora ex-ministro Gilberto Carvalho em seu canto de cisne.
Ladrões existem, são identificados e continuarão agindo à luz do dia, pertençam ao PT, ao PMDB, ao PP, PR e penduricalhos.
Logo depois de sua primeira posse, Dilma conseguiu livrar-se de seis ministros envolvidos na roubalheira, mas quatro anos depois eles tinham voltado a influir no governo, diretamente ou através de prepostos.
Participaram ativamente da montagem do segundo ministério.
Outra vez a conta da incúria vai para os menos favorecidos e, em pouco tempo, atingirá a classe média.
Trata-se de uma questão de tempo saber onde a corda se romperá. Carlos Chagas – Tribuna na Internet
A VELHA DILMA DE SEMPRE
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Ricardo Noblat
Ninguém em Brasília, por mais próximo que fosse de Dilma, acertaria um bolão que perguntasse assim: “No segundo governo, quanto tempo a presidenta levará para desautorizar publicamente um dos seus auxiliares?”
O mais esperto dos apostadores talvez cravasse “uma semana”. E logo seria apontado como desafeto de Dilma.
Resposta certa: menos de um dia. A vítima: Nelson Barbosa, ministro do Planejamento.
PARTIDOS DA BASE DE DILMA INICIAM GUERRA POR CARGOS DO 2º ESCALÃO
por João Domingos e Ricardo Della Coletta/Estadão Conteúdo
Passada a definição dos nomes dos 39 ministérios, concluída nos últimos dias, partidos aliados já iniciaram a disputa pelos cargos de segundo escalão distribuídos em autarquias, estatais e superintendências regionais que, juntos, têm capacidade de investimentos de R$ 105,7 bilhões para 2015.
O partido que deu início à guerra pelo segundo escalão e troca de controle das empresas foi o PP.
A primeira fatia disputada pelos partidos está no Ministério da Integração Nacional, herdado pela legenda, e que tem forte atuação no Nordeste.
Por considerar que foi "rebaixado" no rearranjo das cadeiras ao ter perdido o Ministério das Cidades para o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, o PP pleiteia agora a nomeação de todos os postos-chave dos órgãos vinculados à pasta, sem importar qual é a sigla que hoje os comanda.
O principal objeto de desejo é o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O diretor-geral Walter Gomes de Souza é apadrinhado do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PM”guerra”DB-RN).
O PT também briga pelo segundo escalão, em especial integrantes da corrente majoritária Construindo Um Novo Brasil (CNB), que afirmam ter perdido espaço para a minoritária Democracia Socialista (DS) na dança de cadeiras do primeiro escalão.
O PT também briga pelo segundo escalão, em especial integrantes da corrente majoritária Construindo Um Novo Brasil (CNB), que afirmam ter perdido espaço para a minoritária Democracia Socialista (DS) na dança de cadeiras do primeiro escalão.
Os alvos são estatais, como a Eletronorte, que tem orçamento para investimentos de R$ 1 bilhão e hoje é comandada por Tito Cardoso de Oliveira Neto, ligado ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA).
O PR, reconduzido ao Transportes, quer controlar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O PMDB, que neste ano teve sua cota ministerial aumentada de cinco para seis pastas, também já está de olho no segundo escalão. E a primeira estatal a cair no campo de visão do partido foi a Embratur, hoje sob o comando de Vicente José de Lima Neto, ligado ao PC do B. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O PR, reconduzido ao Transportes, quer controlar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O PMDB, que neste ano teve sua cota ministerial aumentada de cinco para seis pastas, também já está de olho no segundo escalão. E a primeira estatal a cair no campo de visão do partido foi a Embratur, hoje sob o comando de Vicente José de Lima Neto, ligado ao PC do B. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
BZ-Desde junho de 2014, quando começou a campanha para presidente do Brasil, que sofremos com a ausência efetiva de governo. Depois da eleição veio a “guerra” pelos ministérios, e agora começa a “guerra” pelos cargos do segundo escalão que vai se estender por alguns meses. E de “guerra em guerra”, o país vai afundando.




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