terça-feira, 6 de janeiro de 2015

NACIONAIS

06/01/2015
MUDA, BRASIL! 

O ano de 2014 desmoralizou qualquer astrólogo, numerologista ou jornalista metido a fazer apostas sobre o Brasil. 
A goleada humilhante de 7 a 1. 
A morte trágica de Eduardo Campos. 
As reviravoltas nas eleições. 
O petrolão, com o roubo de bilhões. 
Esses cataclismos somados tornam uma irresponsabilidade o texto abaixo. No ano passado, fiz meus votos ao presidente que fosse eleito em 2014. 
A julgar pelo que aconteceu, éramos ingênuos e não sabíamos. Dilma Rousseff também não sabia de nada. 
BZ-Difícil acreditar que a presidente Dilma não sabia e nem desconfava do que estava acontecendo na Petrobrás, ela que foi presidente do Conselho de Administração da empresa, amiga de Graça Foster, etc... Que 2015 seja diferente e melhor que 2014 


MERCADANTE ‘SEQUESTROU O GOVERNO’, DIZ LULA
Fogo amigo!
O ex-presidente Lula atribui ao ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) as negociações que considera desastrosas para formação do ministério do governo Dilma II. 
Em reunião com políticos aliados, há dias, ele afirmou, muito irritado: “Mercadante sequestrou o governo!”. 
Lula acha que Dilma levou em conta apenas as opiniões do ministro, que para ele não é exatamente o articulador político mais inteligente e perspicaz. 
Lula recebeu aliados que o procuraram para se queixar das escolhas da presidenta Dilma para os ministérios no segundo mandato. 
Após falar mal de Aloizio Mercadante, Lula pediu reserva, mas dois parlamentares presentes relataram a conversa à coluna. O ex-presidente jamais escondeu sua antipatia por Mercadante. Sempre o manteve distante do núcleo de decisão do seu governo. Cláudio Humberto 
BZ-Embora diga que seu candidato a presidente em 2018 é o Lula, Mercadante trabalha febrilmente por sua candidatura. Briga de Cachorro Grande! Mercadante sabe que não pode ganhar do Lula, mas conta com algum fator “imprevisto”, como por exemplo alguma impedição deste. 


O DESAFIO DE DILMA SERÁ O DE SE REINVENTAR 
Como se dizia antigamente: "TEM GATO NA TUBA"
Ricardo Noblat 
Este blog se solidariza com a presidente Dilma Rousseff. É de fato indigesto o tamanho do sapo que ela está sendo obrigada a engolir com a escalação dos novos responsáveis pela política econômica do seu segundo governo. 
Nomear Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda não foi moleza. Significou uma mudança radical na orientação da política econômica. Saiu de cena a gastança irresponsável. Entrou a ortodoxia no manejo das contas públicas. 
Levy trabalhou com Antonio Palocci, ministro da Fazenda do primeiro governo Lula e da Casa Civil do primeiro governo Dilma. Palocci e Dilma nunca se bicaram. Tão logo pôde, Dilma livrou-se dele. 
Pois Levy escolheu para os principais cargos de sua equipe nomes que trabalharam diretamente com Palocci - três dos seis anunciados ontem. Um deles havia sido demitido por Guido Mântega, que antecedeu Levy no cargo.
Espera-se que Dilma se reinvente descentralizando o poder, rendendo-se a uma política econômica que pouco tem a ver com o que ela pensa, e gastando mais seu tempo em conversas com políticos do que com leitura de relatórios. Isso será possível? A conferir. Eu duvido. 


BALANÇA COMERCIAL TEM DÉFICIT DE US$ 3,930 BI EM 2014, O PIOR DESDE 1998 

Depois de 13 anos registrando resultados positivos, a balança comercial brasileira encerrou 2014 com um déficit de US$ 3,930 bilhões, segundo dados divulgados na tarde desta segunda-feira, 5, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 
A última vez que a balança registrou saldo negativo no ano foi em 2000, com déficit de US$ 731 milhões. 
O resultado comercial de 2014 é o pior desde 1998, quando foi registrado um saldo negativo de US$ 6,6 bilhões. As exportações alcançaram US$ 225,101 bilhões em 2014 (retração de 7% frente a 2013) e as importações totalizaram US$ 229,031 bilhões (redução de 4,4% na mesma base de comparação). 
O saldo comercial do ano passado ficou dentro do intervalo das expectativas do mercado financeiro, que esperava um saldo negativo de US$ 1,7 bilhão a US$ 5,1 bilhões, segundo levantamento do AE Projeções com 13 instituições. 
A mediana encontrada foi de um déficit de US$ 4,150 bilhões. A balança comercial encerrou dezembro com superávit de US$ 293 milhões, o pior resultado para o mês desde 2000, quando o saldo ficou negativo em US$ 211 milhões. 
No mês passado, as exportações somaram US$ 17,491 bilhões e as importações, US$ 17,198 bilhões. Estadão Conteúdo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).