sábado, 31 de janeiro de 2015

PODER JUDICIÁRIO

31/01/2015
JUIZ DA LAVA JATO QUER SABER O MOTIVO DE RICARDO PESSOA TER CONVOCADO POLÍTICOS PARA DEFESA 

O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, quer saber o motivo do executivo da UTC, o baiano Ricardo Pessoa, ter incluído como suas testemunha de defesa o ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), o tesoureiro da campanha de Lula em 2006, José de Filippi Júnior, o deputado e candidato à Presidência da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP), o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo e os deputados federais Paulinho da Força (SD-SP), Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), Jutahy Júnior (PSDB-BA) e o ex-deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP)
Além dos políticos, Pessoa convocou o ex-sócio da OAS Carlos Laranjeira. O advogado Alberto Toron havia afirmado à Folha não existir "razão política" para arrolarem essas testemunhas. 
"São pessoas que conhecem o trabalho do Ricardo", declarou. Moro, porém, pediu mais detalhes para decidir se aceita ou não as testemunhas. 
O juiz argumentou em seu despacho que a oitiva de agentes públicos "é sempre demorada e difícil", citando artigo do Código de Processo Penal que prevê o testemunho dos agentes públicos em "local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz". 
"Deve-se ademais prevenir a eventual utilização do processo judicial como forma de gerar constrangimento desnecessário a agentes públicos, o que é sempre uma possibilidade, especialmente em casos rumorosos", escreveu Moro.
BZ-Os malandros encarcerados, estão lembrando aos malandros ainda não encarcerados, que não vão pagar sozinhos a conta do Petrolão. O exemplo do Marco Valério, que era apenas o operador, ficou calado no episódio do mensalão, e hoje amarga uma pena de 40 anos de cadeia, apavora essa gente. Gente mais importante que ele, (os chefões) ou não foi julgada e condenada. ou pegou penas bem mais leves, e já estão todos por aí em liberdade ou quase. Este é o recado: no PETROLÃO, não haverá um Marco Valério.

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