10/02/2015
CUNHA PROMETE BARRAR PROJETOS SOBRE LEGALIZAÇÃO DO ABORTO E REGULAÇÃO DA MÍDIA
Eleito presidente da Câmara em primeiro turno, depois de uma tensa disputa com o petista Arlindo Chinaglia (PT-SP), o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teve uma reunião com a presidente Dilma Rousseff na tarde da última quinta-feira, 5, para “quebrar o gelo”, segundo definiu a correligionários.
O deputado está decidido sobre o que quer votar e também sobre os temas que não aceita levar ao plenário, como a legalização do aborto, a união civil de pessoas do mesmo sexo e a regulação da mídia.
“Aborto e regulação da mídia só serão votados passando por cima do meu cadáver”, disse, irredutível, o deputado evangélico de 56 anos, fiel da Igreja Sara Nossa Terra.
Diante da reação negativa de militantes de movimentos em defesa dos direitos dos homossexuais à sua eleição, Cunha não faz concessões.
“Não tenho que ser bonzinho. Eles querem que esta seja a agenda do País, mas não é”. Agência Estado
‘NÃO SE PODE FALAR EM GOLPISMO QUANDO SE FALA EM IMPEACHMENT’, DIZ TUCANO
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O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), defendeu na tribuna da Casa nesta segunda-feira, 9, que falar sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff não pode ser considerado “golpismo” nem causar “arrepios” nos petistas. Segundo o senador, apesar de esse não ser esse o caminho que o PSDB quer trilhar, as pessoas têm falado cada vez mais no assunto.
“Não se pode falar em golpismo quando se fala em impeachment. A palavra impeachment está escrita Constituição. Portanto, ao pronunciar a palavra impeachment, não se pode produzir arrepios.
Não é esse o caminho que queremos trilhar. Mas quem fala isso e fala cada vez mais alto é o povo brasileiro”, afirmou.
O tucano teve apoio do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), cujo partido faz parte da base aliada do governo. “Eu não acho que a palavra impeachment deva causar arrepios.
O que causa arrepio é estar na boca do povo, e silenciá-lo é que seria golpismo”, disse. Coube ao senador petista Lindbergh Farias (RJ) rebater as manifestações.
Ele afirmou ser “precipitado” falar sobre o assunto e disse que o PSDB deveria aceitar a derrota sofrida nas urnas no ano passado. “Eu defendi o impeachment de (Fernando) Collor porque havia fatos concretos. Agora não há nada.
Vocês é que são maus perdedores. Falar em impeachment depois de um processo eleitoral democrático é golpismo.” Isadora Peron, Estadão Conteúdo
BZ-Golpe é quebrar as relações institucionais. Neste caso, o impeachment seria feito pelo Congresso nacional, dentro do previsto em lei, portanto institucional.
BRASILEIROS DEPOSITARAM US$ 7 BILHÕES EM CONTAS NA SUÍÇA
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O banco HSBC abriu mais de 8,7 mil contas secretas para brasileiros na Suíça, onde foram depositados US$ 7 bilhões.
Os dados fazem parte de documentos bancários que revelam como a instituição teve um papel ativo em facilitar a abertura de contas, sem perguntar a origem do dinheiro e que, em muitos casos, ajudou a evadir impostos.
No mundo, o banco auxiliou mais de 100 mil clientes a levar para a Suíça suas fortunas, nem sempre declaradas em seus países. A lista desses clientes é um exemplo de como o sistema bancário do país lucrou ao manter contas de criminosos, traficantes, ditadores e milionários que optaram por não pagar impostos.
Na semana passada, delatores do caso da Petrobrás indicaram que abriram 19 contas em nove bancos suíços para receber a propina. No caso do HSBC, o Brasil aparece com destaque na lista, sendo o quarto país com maior número de clientes no ranking das nacionalidades que mais usaram o banco e as contas secretas.
No total, foram mais de 8,7 mil contas ligadas a 6,6 mil brasileiros. Entre as personalidades brasileiras estava Edmond Safra.
No mundo, a lista conta com nomes como Fernando Alonso, Emilio Botin, David Bowie e Tina Turner.
A lista incluí desde traficantes de drogas, de armas, ditadores até nomes famosos do mundo da música e do esporte, num total de US$ 100 bilhões.
Os documentos são apenas uma parte do que seria o sistema bancário suíço, duramente criticado por autoridades de todo o mundo por permitir a existência de contas secretas e ser uma espécie de “buraco negro” no sistema financeiro internacional. Leia mais no Estadão.
BZ-Grande parte desse dinheiro, teria origem duvidosa



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