ESTADUAIS

09/03/2015

LEÃO DIZ QUE USO DE PALAVRÕES FOI ‘INDIGNAÇÃO E SURPRESA’ 

Após a repercussão negativa de sua reação à inclusão de seu nome na lista de investigados da Operação Lava, o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), afirma que o uso de palavrões ocorreu por “indignação e surpresa” em meio ao que chamou de “tamanha crueldade” o fato de ter um inquérito contra ele autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Ele foi incluído como beneficiário do esquema de corrupção da Petrobras por meio de repasse realizado pela empreiteira OAS, em 2010. 

Ao tomar conhecimento da acusação, Leão disse em nota que estava “cagando e andando” para a investigação. Agora, ele credita sua fala à emoção do momento e nega que tenha tido a intenção de ofender a Justiça. “Peço desculpas à sociedade”, registra. 

BZ-Errar todo mundo erra. Reconhecer o erro e pedir desculpas, apenas uns poucos o fazem...

EX-DEPUTADO BAIANO ENFRENTARÁ DUPLO APERTO DA LAVA JATO 

Entre os quatro políticos baianos que serão investigados a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado Luiz Argôlo (SD) é o único que enfrentará o cerco judicial também na primeira instância.

Fontes ligadas à força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) adiantaram à Satélite que a Justiça do Paraná manterá abertos dois inquéritos anteriores contra o parlamentar. 

Ambos foram remetidos ao juiz Sérgio Moro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em meados de fevereiro, e têm relação apenas com negociações diretas entre Argôlo e o doleiro Alberto Youssef, o operador principal do esquema de corrupção na Petrobras. 

Por outro lado, ainda segundo os investigadores, a ação no STF tem foco na atuação conjunta da bancada do PP, partido ao qual o ex-deputado foi filiado até 2013. Jairo Costa Junior, Correio*