07/03/2015
ONU PEDE QUE INDONÉSIA SUSPENDA EXECUÇÃO DE TRAFICANTES DE DROGAS
O escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu à Indonésia que suspenda a execução de traficantes de drogas condenados, dizendo que a pena de morte não interrompe o tráfico de narcóticos.
Dez traficantes, dentre eles o brasileiro Rodrigo Gularte e cidadãos da Austrália, Nigéria, Filipinas, França, Gana e Indonésia devem ser executados em breve.
O escritório do Alto Comissariado para Direitos Humanos disse que “não há evidência de que a pena de morte intimide os crimes relacionados a drogas”. Rupert Colville, porta-voz da agência, sediada em Genebra, disse nesta sexta-feira que o governo da Indonésia deve exercer seu direito de conceder clemência aos condenados. Agência Estado
ODEBRECHT É CITADA NA ITÁLIA EM CASO DE CORRUPÇÃO
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A Odebrecht é citada em um caso de corrupção, sob investigação na Procuradoria Antimáfia, na Itália, envolvendo o pagamento de propinas no Panamá.
A empresa brasileira é suspeita de ter pago subornos, por meio de um empresário italiano, para garantir contratos no país da América Central, principalmente no que se refere às obras do metrô.
A empresa foi citada na corte de Nápoles e apresentada como parte do processo.
O centro da investigação é o italiano Valter Lavitola – que está preso no país europeu sob a acusação de extorsão. Lavitola passou a ser investigado pela Procuradoria Antimáfia por suas ligações com o crime organizado.
O empresário foi um dos principais aliados do ex-premiê Silvio Berlusconi em negócios com empresas italianas em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.Numa carta de dezembro de 2011 endereçada a Berlusconi, Lavitola fez ameaças ao ex-líder político italiano e revelou a relação entre os dois.
O documento foi usado como base do processo que condenou Lavitola à prisão por tentar extorquir Berlusconi em 5 milhões. As autoridades italianas estão convencidas de que Lavitola guarda “importantes segredos” em relação ao ex-primeiro-ministro. Estadão
UCRÂNIA DECLARA RETIRADA DE ARMAMENTO PESADO DA LINHA DE FRENTE DE COMBATE
Autoridades militares da Ucrânia informaram que forças do governo estão retirando lançadores de foguetes da linha de frente de combate com separatistas pró-Rússia, colocando em prática o que foi decido no último cessar-fogo.
O porta-voz militar coronel Andriy Lysenko disse que lançadores Uragan eram retirados para até 35 quilômetros a linha de contato. Os dois lados do conflito, que já matou mais de 6 mil pessoas desde abril de 2014, deram garantias de que estão cumprindo as exigências de retirada de armamentos pesados.
Mas monitores da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) reclamaram que têm sido impedidos de realizar as verificações para certificar que o trato está sendo respeitado.
Apesar da retirada dos armamentos pesados, vários conflitos e trocas de tiros continuam a acontecer diariamente. Lysenko acusou os rebeldes de reunir equipamentos, armas e homens em vários locais, como forma de se prepararem para possíveis ofensivas. Agência Estado
ESTADO ISLÂMICO DESTRÓI SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE TRÊS MIL ANOS NO IRAQUE
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Membros do Estado Islâmico destruíram o sítio arqueológico de Nimrud, no Iraque, de 3.300 anos de idade. Conhecida na Bíblia como Kalakh, a cidade foi uma das capitais do Império Assírio. A destruição foi confirmada pelo ministério do Turismo e Antiguidades do Iraque.
A funcionária local, Balquis Taha, disse que esta cidade assíria tem "tesouros arqueológicos de incalculável valor" e se mostrou especialmente preocupada pelo destino das estátuas de touro alados, símbolos da cultura assíria, das quais existem duas no sítio arqueológico, que data do século 13 antes de Cristo.
Segundo o Terra, Taha denunciou que a organização terrorista trata de "maneira bárbara e imoral" as antiguidades e não respeita o patrimônio iraquiano. O Ministério de Turismo e Antiguidades informou nesta quinta-feira (5) que os jihadistas empregaram maquinaria pesada para arrasar Nimrud, e solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que realize uma reunião urgente sobre a questão.
BZ-A ONU classificou estes atos de vandalismo, como "crimes de guerra". Essas peças arqueológicas contam coisas do nosso passado e portanto fazem parte do patrimônio cultural da humanidade, inde quer que se encontrem. Destruí-las é uma perda irreparável.



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