domingo, 29 de março de 2015

NACIONAIS

29/03/2015
JOAQUIM LEVY DIZ QUE DILMA ROUSSEFF NEM SEMPRE FAZ AS COISAS DO JEITO MAIS EFICAZ 

O ministro da Fazenda Joaquim Levy disse em um evento na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, que a presidente Dilma Rousseff nem sempre faz as coisas da maneira mais eficaz, ou da maneira mais fácil. 
No entanto, ele ressaltou ao público que ela não deixa de ser bem intencionada. A declaração foi obtida pela Folha de S. Paulo e é a primeira em que o ministro faz uma crítica direta à presidente. “Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil...Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”, afirmou. 
A Universidade de Chicago é onde Levy se graduou Ph.D. e a declaração foi dada em um encontro de clima informal com ex-alunos da instituição. 


NOVO MINISTRO CRITICA RENAN, CUNHA E O PMDB 
Eduardo Cunha e Renan Calheiros, et caterva
O novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, ex-funcionário do governo Lula entre 2004 e 2008, costuma criticar asperamente o PMDB e seus principais líderes. 
Durante palestra gravada em vídeo, quando se refere aos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, afirma: “pelo visto não têm preocupação maior com o País” e lembra que ambos “são acusados de fatos de corrupção grave”. Para Renato Janine Ribeiro, é “perigosa” a eleição de Cunha, que “define a pauta” da Câmara. 
E insiste: “É uma coisa muito grave”. Para o novo ministro, entre os três da linha de sucessão (o vice Michel Temer, Cunha e Renan) o “único na esfera civilizada é Temer”. 
Renato Janine Ribeiro diz que o PT “era o partido da ética” e concluiu que o partido de Dilma “relaxou no combate à corrupção.” Para o novo ministro da Educação, no mesmo vídeo, “a presidente não é a mais fácil do mundo em termos de gestão, direção etc.” Cláudio Humberto 


PREGUIÇA DA CPI DA PETROBRAS ESPANTA, DIZ DEPUTADO FEDERAL
Deputado Ivan Valente.
Integrante da CPI aberta pela Câmara para investigar o escândalo de corrupção da Petrobras, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que a comissão tem tomado depoimentos inúteis, que nada acrescentam à investigação, em lugar de convocar pessoas que, segundo ele, poderiam acrescentar informações novas. 
"A preguiça dessa CPI me espanta. Ouvir a Graça Foster ex-presidente da Petrobras durante um dia todo foi de uma inutilidade... 
Podia ouvir o Júlio Camargo, o próprio Alberto Youssef, o Milton Pascowich e o próprio Antonio Palocci", afirma o deputado, em referência a pessoas que a comissão não convocou e estão sob investigação na Operação Lava Jato. 
Para ele, PMDB, PSDB e PT estão evitando convocar pessoas que possam comprometer as legendas em seus depoimentos. Por Fábio Brandt/Estadão Conteúdo

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