05/03/2015
Como no mensalão, o caso envolvendo políticos no assalto à Petrobras deve paralisar o Congresso, este ano.
Mas, ao contrário do mensalão, quando o então procurador-geral da República Antônio Fernando Souza transformou o trabalho dos procuradores em denúncia ao Supremo Tribunal Federal, o atual “PGR” Rodrigo Janot optou pelo “pedido de inquérito”, o que fará esse caso se arrastar por vários anos.
Mesmo queimando a etapa de “novos inquéritos”, o mensalão só seria julgado 8 anos depois.
O petrolão pode durar até o dobro desse tempo.
Parlamentares que não se envolveram no caso terão de esperar o fim dos inquéritos para só então instruir processos punitivos no Congresso.
Inquéritos que se arrastam por anos só beneficiam os acusados, que apostam na memória fraca do eleitor e na prescrição dos crimes.
Rodrigo Janot acha que “fatiando” o caso do Petrolão em 28 inquéritos, como pediu ao STF, poderá agilizar os processos. Humm...
BZ-A corrupção é terrível, e a impunidade é o seu maior estímulo. Neste país, às vezes, o crime compensa.
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