sábado, 25 de abril de 2015

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO...

25/04/2015
ADVOGADOS DE EMPREITEIROS PRESOS TÊM NOVA TÁTICA PARA MELAR A LAVA-JATO. 

Chegou este mês ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região mais uma tentativa desesperada de melar a operação Lava-Jato. Sem conseguir derrubar as acusações no mérito, o alvo dos advogados de empreiteiros agora é a distribuição de processos feitos na justiça do Paraná. Em 2006, o juiz Sérgio Moro não obedeceu a uma determinação do TRF-4 de repassar para outra vara um procedimento envolvendo Alberto Youssef – justamente aquele que originou a investigação dos desmandos na Petrobras anos depois. No entanto, a defesa dos empreiteiros encontrou um despacho do juiz declarando-se suspeito para atuar em processos envolvendo o doleiro por ter cuidado da sua delação premiada em 2004 no caso Banestado — que investigou remessas ilegais de recursos para o exterior. Por Lauro Jardim/Veja 


DIRCEU DIZ À JUSTIÇA QUE FECHOU SUA CONSULTORIA 

José Dirceu informou à Justiça Federal do Paraná que fechou sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria Ltda. 
As atividades da firma foram encerradas em dezembro de 2014, anotou o advogado de Dirceu, Roberto Podval, emcorrespondência dirigida ao juiz da Lava Jato, Sérgio Moro. 
Considerando-se o faturamento da JD, é como se o proprietário José Dirceu matasse uma galinha dos ovos de ouro. Entre 2006 e 2012, a empresa faturou R$ 29 milhões —ou uma média de R$ 4,8 milhões por ano. Parte dessa dinheirama veio de empresas pilhadas no escândalo da Petrobras. Coisa de R$ 8,78 milhões. Josias de Souza 


PRESO NA LAVA JATO, ALMADA É INVESTIGADO POR CORRUPÇÃO 

Preso na Lava Jato desde novembro do ano passado acusado de participar do esquema de desvio de dinheiro na Petrobras, o vice-presidente da Engevix Gerson de Mello Almada também entrou na mira do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que conduz duas investigações contra o executivo por suspeitas de corrupção. As investigações da promotoria gaúcha correm em sigilo, mas o juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato, autorizou que os promotores do Ministério Público estadual tomem o depoimento do executivo na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está preso. Diário do Poder 



BC NÃO ENCONTRA DINHEIRO EM CONTAS BANCÁRIAS DE ARGÔLO 

Deputado federal até o ano passado, quando recebia R$ 26,7 mil mensais, João Luiz Argôlo (SDD-BA) não tem um centavo sequer em suas contas bancárias, conforme revelou o bloqueio de bens do sistema Bacenjud, do Banco Central, realizado por determinação do juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato. Até sua secretária Elia Santos da Hora possui mais dinheiro que ele em suas contas bancárias, com R$ 2,2 mil segundo relatório do Bacenjud. 
A iniciativa do magistrado busca rastrear os bens dos investigados para apurar se eles não se desfizeram de patrimônio no decorrer das investigações. 
Ao todo, foi decretado o bloqueio de R$ 40 milhões dos ex-deputados Pedro Corrêa (PP-PE) e Luiz Argôlo. A medida abrange de 1 de janeiro a 17 de abril de 2015. Diário do Poder 
BZ-Entendo que demonstra que o dinheiro em conta corrente, não tem como ser explicado;


PROMOTORIA PEDE PRISÃO DE EXECUTIVO DO CARTEL DE TRENS 

O Ministério Público Estadual pediu à Justiça a prisão preventiva do executivo César Ponce de Leon – que integrou no Brasil a direção da multinacional francesa Alstom Transport -, por suspeita de envolvimento com o cartel dos trens em São Paulo. 
Leon é um dos 11 executivos de seis empresas nacionais e estrangeiras denunciados na semana passada por conluio em contratos e fraude a licitações de R$ 550 milhões da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 2007 e 2008 (governo José Serra, do PSDB). Diário do Poder 


GOVERNO COMEMORA EXTRADIÇÃO DE PIZZOLATO E GARANTE ASSISTÊNCIA NA PRISÃO 

Autoridades do governo e da Procuradoria-Geral da República (PGR) brasileira comemoraram a oficialização por parte da Itália da autorização para extraditar o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão. 
Um dos compromissos firmados pelo governo para garantir o retorno do condenado por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva é a garantia de que Pizzolato irá receber assistência oferecida pelo Consulado da Itália na prisão. 
“Nós consideramos essa decisão extremamente importante e histórica”, disse o procurador regional da República e secretário de Cooperação Jurídica Internacional da PGR, Vladimir Aras. 
Na esfera judicial, o Brasil teve de convencer a Justiça italiana de que o presídio que receberia Pizzolato não é um local de risco e não oferece ameaças à dignidade do preso. 
Ele irá cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, conforme determinado pelo ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), em novembro de 2013. Depois, o desafio foi negociar com o governo italiano a extradição de Pizzolato, mesmo ele sendo um cidadão italiano nato. 
“Pela primeira vez de fato um cidadão italiano é entregue a uma nação estrangeira”, completou Aras. “O fato de termos um crime de corrupção como base nos pareceu muito importante na decisão italiana de abrir essa exceção e extraditar um nacional. O compromisso de combate à corrupção foi colocado na decisão”, disse o diretor do departamento internacional da Advocacia-Geral da União (AGU), Boni Soares. Beatriz Bulla e Talita Fernandes, Estadão Conteúdo

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