segunda-feira, 20 de abril de 2015

NACIONAIS


20/04/2015
FALTA COMANDO POLÍTICO AO PAÍS, DIZ EX-PRESIDENTE 

O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que falta comando político ao País, em mais uma crítica ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
A frase foi em resposta a uma pergunta do o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), sobre “quais medidas (FHC) adotaria para salvar o País”, em debate realizado no 14º Fórum Empresarial de Comandatuba. 
Para FHC, o Brasil está deixando de ser grande até mesmo na América Latina. 
O ex-presidente tucano disse que o País só muda na crise. “E a primeira condição é ganhar credibilidade, se não tiver isso, pode até fazer, mas não vai fazer direito.” 
E frisou que é preciso, ainda, ter certa humildade para adotar as medidas necessárias, já que ninguém sabe as consequências de um ajuste econômico. 
“É preciso diálogo (com a sociedade). Tem que haver condução política deste processo, a inflação é desorganização das finanças públicas, é preciso condução política para colocar ordem na casa, cortar gastos e avisar o que vai impactar a população.” 
FHC disse que o Brasil já teve vários planos econômicos e citou que o Real deu certo porque antes de ser colocado em prática foi explicado à população do País o que iria acontecer. 
“Isso fez toda a diferença, nossa estratégia foi expor (plano) ao Brasil, dissemos com antecedência o que iria acontecer e não impomos regras aos salários, criamos a URV e depois mudamos a moeda.” Elizabeth Lopes e Pedro Venceslau, O Estado de S. Paulo 


SUSPEITA DA RECEITA 

Entraram na mira da Receita Federal gastos atípicos feitos pela Sinopec, a gigante do petróleo chinesa contratada pela Petrobras para construir um trecho do gasoduto Sudeste Nordeste. 
Em abril de 2007, os chineses despejaram 8,4 milhões de reais em uma empresa chamada Hutton Equipamentos criada dias antes dos repasses. Por Lauro Jardim/Veja


BRAVATA DO PT ESBARRA EM DÍVIDAS DE R$ 75 MI 

Josias de Souza 
Escolhido para substituir João Vacari Neto na tesouraria do PT, o ex-deputado sergipano Márcio Macedo reúne-se nesta segunda-feira com o presidente da legenda, Rui Falcão, em São Paulo. Vai tomar pé da situação financeira da legenda. Que não é nada boa. Com um segundo tesoureiro preso em menos de dois anos, o PT anunciou na semana passada sua decisão de não mais receber doações de empresas. Esqueceu de informar como pretende fazer para pagar as dívidas que acumulou nas eleições de 2014. As campanhas para os governos estaduais deixaram um buraco de cerca de R$ 75 milhões. Não é coisa que se possa pagar com bravatas.

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