domingo, 5 de julho de 2015

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO, CARTOLÃO....

05/07/2015
JOÃO VACCARI E A ‘CONTA CORRENTE’ DO PIXULECO 

Na República do Pixuleco, o tesoureiro do PT, João Vaccari, tinha uma conta administrada pela empreiteira UTC(VEJA.com/VEJA) 
O dono da UTC entregou muito dinheiro em espécie nas mãos de João Vaccari Neto. Precisamente 3,9 milhões de "pixulecos" - como o ex-tesoureiro do PT chamava as propinas que recebia. 
Os detalhes estão na planilha identificada como "JVN-PT", na qual o empreiteiro registrou as datas e os valores de onze repasses feitos ao tesoureiro entre 2008 e 2013. 
Ricardo Pessoa contou aos investigadores que começou a pagar propina a Vaccari depois que a Petrobras iniciou uma série de grandes investimentos no setor de óleo e gás. 
"A partir daí (2007), todas as obras licitadas na Petrobras passaram a representar 'motivo' para novas e grandes contribuições políticas ao PT e ao PP, partidos diretamente ligados às nomeações das diretorias", informou Pessoa. 
O delator fez ainda uma anotação de próprio punho que não deixa dúvida sobre a natureza do documento: "caixa 2". 
Ou seja, Vaccari mantinha um caixa dois dentro do caixa dois do PT. Por: Robson Bonin/Veja 


DINHEIRO PARA PAGAR DIRCEU SAIU DE ‘CONTA-PROPINA’ DO PT, DIZ VEJA 
Zé Dirceu, o super-consultor, cujo o talento  só foi reconhecido depois de sua chegada ao poder.
O petista José Dirceu ganhou muito dinheiro. Desde que deixou a Casa Civil abatido pelo escândalo do mensalão, em 2005, o ex-ministro recebeu cerca de 39 milhões de reais oficialmente fazendo consultorias para o setor privado. 
As investigações da Operação Lava-Jato, no entanto, desvendaram a verdadeira natureza dos serviços do mensaleiro. 
Em sua delação premiada, o empreiteiro Ricardo Pessoa apresenta documentos que mostram que as consultorias nada mais eram do que fachada para o recebimento de dinheiro desviado da Petrobras. 
O dono da UTC contou aos investigadores que foi procurado pelo ex-ministro em meados de 2012. Dirceu, que exercia forte influência sobre os diretores da Petrobras, ofereceu ao empreiteiro os seus serviços de consultor. 
Assim como no caso do pedido de Edinho Silva, negar dinheiro a Dirceu poderia ser sinônimo de problemas. Melhor não arriscar. Afinal de contas, os negócios iam muito bem. 
O empreiteiro fechou um acordo para pagar 1,4 milhão de reais ao mensaleiro. O objeto do contrato: prospectar negócios no exterior. Veja.


MINISTÉRIO PÚBLICO VAI ABRIR NOVA APURAÇÃO SOBRE A BANCOOP 
O Edifício Solaris, construído pela BANCOOP, cuja a cobertura triplex pertence  ao Lula 
O Ministério Público de São Paulo decidiu abrir uma nova frente de investigação do caso Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), segundo o promotor de Justiça José Carlos Blat, responsável pelo processo. 
Um dos elementos é a decisão do Bradesco de encerrar as contas da cooperativa, por ter detectado movimentação bancária com indício de crime de lavagem ou ocultação de dinheiro, conforme noticiado pelo site de VEJA. 
"Isso já é o suficiente para determinar uma nova fase de investigação, que pode abranger alguns ex-dirigentes e atuais dirigentes da Bancoop e pessoas ligadas a empreiteiras", disse o promotor. Por: Felipe Frazão/VEJA 


CONTA SECRETA NA SUÍÇA ABASTECEU CAMPANHA DE LULA EM 2006 DINHEIRO SUJO 
Lula, o distraído: nunca viu nem ouviu nada...
O empreiteiro apresentou extratos de movimentação de uma conta criada na Suíça para pagar propina. De lá, segundo ele, saíram 2,4 milhões de reais para a campanha de Lula(Cristiano Mariz/VEJA) 
O documento abaixo reproduz a movimentação de uma conta secreta na Suíça aberta pelos empreiteiros para pagar propina. Segundo Ricardo Pessoa, foi dela que saíram 2,4 milhões de reais que reforçaram o caixa da campanha do ex-presidente Lula em 2006 - dinheiro desviado dos cofres da Petrobras que chegou ao Brasil em uma operação financeira totalmente clandestina e ilegal. 
O delator contou que a UTC, a Iesa, a Queiroz Galvão e a Camargo Corrêa formavam o consórcio que venceu a licitação para construir três plataformas de petróleo. 
Como era regra na estatal, um porcentual do contrato era obrigatoriamente reservado para subornos. A conta foi criada para o "pagamento de comissionamentos devidos a agentes públicos em razão das obras da Petrobras, ou seja, o pagamento de propinas", disse Pessoa. 
Ela também ajuda a dificultar o rastreamento de corruptos e corruptores. Foi dessa fonte clandestina que saiu o dinheiro que ajudou Lula a se reeleger. Por: Robson Bonin/VEJA 


PESSOA SERÁ TESTEMUNHA-BOMBA CONTRA DILMA 

O Tribunal Superior Eleitoral se prepara para um dos julgamentos mais importantes da história. Trata-se da denúncia de que a campanha de reeleição da presidente Dilma foi financiada com dinheiro ilegal, fruto da corrupção. 
Será decisivo o depoimento, ao TSE, do delator Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC e coordenador do cartel que roubou a Petrobras. Seus testemunho nesse caso será nitroglicerina pura. 
 O doleiro Alberto Youssef pode também depor no TSE. Ele contou que o PT lhe pediu para “internalizar” R$ 20 milhões para a campanha. 
O processo no TSE foi aberto com a denúncia do PSDB de que a campanha de Dilma recebeu doações ilegais e não prestou contas. Em depoimento à Lava Jato, Ricardo Pessoa confessou haver levado dinheiro vivo, do esquema do Petrolão, para a campanha de Dilma. A própria Dilma já admitiu haver recebido R$ 7,5 milhões da UTC, que Ricardo Pessoa garantiu terem sido produto de achaque. Cláudio Humberto 


DEPOIMENTO REFORÇA SUSPEITAS CONTRA GABRIELLI NA LAVA JATO 

O depoimento do empresário Auro Gorentzvaig à CPI da Petrobras, anteontem, reforça as suspeitas levantadas contra o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli por um dos principais delatores da Operação Lava Jato.
Em 3 setembro de 2014, o ex-diretor de Abastecimento da petroleira Paulo Roberto Costa afirmou, em um dos trechos de sua delação premiada, que Gabrielli autorizou, de maneira unilateral, a compra da Petroquímica Suzano por um preço “bem acima” da faixa estabelecida pela Gerência de Novos Negócios, responsável por grandes fusões e aquisições da companhia. 
O negócio, fechado em 2007, custou à Petrobras R$ 2,7 bilhões, embora o valor de mercado da Suzano fosse de R$ 1,2 bilhão na época. 
Ao depor para a comissão, Gorentzvaig, que foi sócio da estatal em outra petroquímica, a Triunfo, não só endossou as revelações de Paulo Roberto, como disse ter provas da denúncia. Gabrielli sempre negou irregularidades na compra de novas unidades durante sua gestão. Jairo Costa Júnior, Coluna Satélite/Correio*
BZ-Zé Sérgio Gabrielli, foi nomeado diretor da Petrobrás, pelo então presidente Lula, com o apoio expresso do todo poderoso ministro José Dirceu. Foi galgando cargos e só deixou a empresa em 2009. Seu protetor acha que ele foi o melhor presidente que a Petrobrás teve em todos os tempo.

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