07/07/2025
DILMA EDITA MP QUE CRIA PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO
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A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (6) a criação do Programa de Proteção ao Emprego, que prevê redução de jornada de até 30% com redução proporcional de salários em períodos de crise, em um intervalo de no máximo um ano.
A complementação do salário será feita com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, resultando em uma perda mínima de 15% da remuneração.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o programa entra em vigor a partir desta terça-feira (7) com a edição de Medida Provisória, fruto de negociação entre o Planalto, a indústria e as centrais sindicais, e sua duração vai até 2016.
Mais de 240 mil vagas de trabalho foram encerradas este ano. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, apontou que os custos com o programa superam os gastos com seguro-desemprego.
“É mais inteligente usarmos recursos públicos para mantermos emprego do que financiarmos o desemprego”, disse.
As empresas só poderão aderir ao plano em caso de crise econômica cíclica ou sistêmica, que deve ser comprovada pela empresa ao sindicato e ao governo federal.
O problema financeiro da empresa não pode ter sido causado por má gestão.
BZ-O ministro Joaquim Levy não deve ter gostado dessa medida. De um lado o governo retira dinheiro da economia, para forçar a queda da inflação. Do outro lao, esse mesmo governo injeta dinheiro na economia, via FAT. Não é possível atender a dois senhores.
A MAIS NECESSITADA
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O governo anunciou com pompa o lançamento hoje de um tal Programa de Proteção ao Emprego, encaminhado hoje ao Congresso via Medida Provisória.
Na Câmara, antes de ler a MP, um deputado mais engraçadinho mandou:
- Hoje, quem mais precisa de um programa de proteção ao emprego é a própria Dilma. . Por Lauro Jardim/Veja
CARGOS E LEALDADE
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A distribuição dos cargos de confiança em diferentes escalões do governo federal, país afora, continua sendo o centro das desavenças entre PT e PMDB.
A coordenação política estima que existam 25 000 cargos federais de confiança em todo o país.
Desses, a maioria está com o PT. Há doze anos e meio é assim. Agora, raciocina um peemedebista, a tentativa do PMDB é transformar um governo de coalizão num governo de cargos de coalização.
Ou seja: o bolo tem que ser realmente repartido.
A resistência não é só do PT, mas de todos os partidos que já tinham encrustados seus domínios. A redistribuição mantém feudos, mas viola outros. Daí a instabilidade.
Do outro lado da história, o governo e especialmente o PT cobram resultados de Michel Temer, lembrando que o governo continua sendo derrotado, a exemplo do reajuste do Judiciário – apesar de os cargos estarem sendo entregues. Por Lauro Jardim/Veja
QUE TEM A OFERECER O PSDB?, PERGUNTA A PLATEIA
O governo Dilma Rousseff está tonto. Lula cavalga uma agenda vencida. E o PT virou máquina coletora de pixulecos, como o ex-tesoureiro João Vaccari Neto chamava as propinas que embolsava.
Contra esse pano de fundo, o PSDB realiza sua convenção nacional neste domingo convencido de que o petismo vai à próxima sucessão presidencial —em 2018 ou antes— como força favorita a fazer de um tucano o novo presidente do Brasil.
Esse tipo de triunfalismo costuma levar à imobilidade, não à vitória. Josias de Souza
2016 SERÁ LABORATÓRIO DO PMDB PARA RUPTURA ELEITORAL
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O discurso separatista cada vez mais forte do PMDB nacional já começa a apresentar reflexos no mapa eleitoral que se desenha nas capitais para 2016.
Se em 2012 a legenda marchou ao lado do PT em oito capitais no 1º turno, esse número deve cair ao menos 50% no próximo ano. Levantamento do Estado em todas as 26 capitais brasileiras mostra que a tendência é de que haja aliança em quatro delas.
Em 15, PT e PMDB devem ficar em lados opostos. A situação é indefinida em sete capitais. Estadão
TEMER DIZ QUE IMPEACHMENT DE DILMA É ‘IMPENSÁVEL’
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Pelas caras dos integrantes da mesa, pode-se avaliar que o clima não erá de "carnaval". |
O impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), de acordo com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), é “impensável”.
Segundo o peemedebista, a petista está "tranquila" diante do cenário político.
"Vejo essa pregação com muita preocupação. Não podemos ter a essa altura uma tese desta natureza sendo patrocinada por vários setores", disse Temer, em coletiva de imprensa ao lado dos ministros Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Gilberto Kassab (Cidades), além do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).
Temer pediu ainda "tranquilidade", negou que o Brasil passe por uma crise política e destacou que o impedimento de Dilma poderia levara uma "crise institucional indesejável para o país".
De acordo com o Uol, Temer ironizou ainda a fala do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que, ao ser reconduzido ao comando do partido neste final de semana, disse que o fim do governo de Dilma Rousseff pode acontecer "mais breve do que alguns imaginam" e sugeriu que o PSDB pode voltar ao Planalto.
BZ-Se o que aí está, não caracteriza uma crise política, então ...
Os políticos, independentemente dos partidos em que militam, se acostumaram a dizer o que lhes interessa num determinado momento, sem nenhum senso de ridículo.
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