domingo, 13 de dezembro de 2015

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO, CARTOLÃO...

13/12/2015
OPERAÇÃO VIDAS SECAS: PRESIDENTE DA OAS É PRESO EM SÃO PAULO
A Transposição do Rio São Francisco: a faraônica obra de Lula, que vai terminar sem ter começado
O presidente da OAS, Elmar Varjão, foi preso nesta sexta-feira (11) em São Paulo junto a outros três executivos do grupo acusado de fraudar licitação e pagar propina para conseguir um contrato de R$ 680 milhões na transposição do rio São Francisco. 
O executivo baiano era responsável pelo consórcio com a construtora Coesa e o grupo OAS nas obras da transposição. A prisão de Varjão é temporária, que tem duração de cinco dias, prorrogáveis pelo mesmo período, e ocorreu como um desdobramento da Operação Lava Jato. 
Ainda de acordo com Folha, os subornos eram repassados pelo doleiro Alberto Youssef e pelo operador Adir Assad – os dois estão presos em Curitiba. Youssef relatou os pagamentos feitos pela companhia em seu depoimento em delação premiada. 
Ainda de acordo com dados coletados na Lava Jato, Varjão era um dos principais interlocutores entre a OAS e políticos nordestinos e costumava intermediar doações de campanha. Correio

PF INDICIA BUMLAI POR CORRUPÇÃO E GESTÃO FRAUDULENTA 

A Polícia Federal indiciou o pecuarista José Carlos Bumlai, suposto amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso como alvo central da 21ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Passe Livre, pela prática dos crimes de corrupção passiva e gestão fraudulenta.
”Considerando-os, uma vez que consistem em robusto corpo probatório, buscou-se reforçar, a partir dos resultados preliminares da execução dos mandados de busca e apreensão e outras medidas de polícia judiciária, as provas acerca dos fatos criminosos aparentemente cometidos por José Carlos Costa Marques Bumlai para quitar o empréstimo tomado junto ao Banco Schahin”, escreve o delegado da PF Filipe Hille Pace, da equipe da Lava Jato, em Curitiba.Bumlai foi preso preventivamente no dia 24 de novembro acusado de tomar um empréstimo de R$ 12 milhões como o Banco Schahin, em 2004, “o qual possivelmente tinha como beneficiário final o Partido dos Trabalhadores”.
”Para tanto, praticou diversas manobras ilícitas em conluio com os gestores de instituições financeiras do Grupo Schahin – o banco e a securitizadora -, consistentes, dentre outras, em produção de diversos documentos ideologicamente falsos, os quais propiciaram vantagens ao próprio grupo e seus dirigentes, bem como a José Carlos Bumlai, uma vez que foi possível quitar, de maneira indevida, o empréstimo tomado inicialmente em 2004″, informa despacho de indiciamento da PF.Para tentar regularizar o empréstimo nunca quitado legalmente, Bumlai teria simulado a dação de embriões de gado nobre para fazendas do Grupo Schahin. “Bumlai sustenta, ainda assim, que a versão dos colaboradores e testemunhas envolvidos nesta apuração é inverídica, alegando que possui todos os documentos que atestam a venda dos embriões bovinos para as fazendas do Grupo Schahin”, registra a PF, que foi obrigada pela Justiça a ouvir o pecuarista, a pedido da defesa. Estadão Conteúdo

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