15/12/2015S
SEIS PREFEITOS SE REÚNEM COM DILMA E ENTREGAM CARTA CONTRA IMPEACHMENT
Começou na tarde desta segunda-feira, 14, a reunião da presidente Dilma Rousseff com prefeitos, que entregaram à petista uma carta de apoio ao seu mandato e repúdio ao impeachment. Do grupo de 16 prefeitos que assinaram a carta, apenas seis participam do encontro, que conta com a presença dos ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo).
Estão no encontro o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB); de Goiânia, Paulo Garcia (PT); Palmas, Carlos Enrique Franco Amastha (PSB); Macapá, Clécio Luis Vilhena Vieira (sem partido); Campo Grande, Alcides Bernal (PP), e Fortaleza, Roberto Claudio Bezerra (PDT).
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pré-candidato à reeleição, assinou o manifesto, mas não participa da reunião de hoje, pois cumpre agenda na capital paulista.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), informou que o documento foi formatado por ele e pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes.
“Não podemos conviver com a instabilidade política. O reflexo desse período instável é sentido diretamente na sociedade”, disse, em nota. Estadão Conteudo
PETISTAS COMEMORAM ESVAZIAMENTO DE MANIFESTAÇÕES PELO IMPEACHMENT DE DILMA
Deputados e senadores da bancada do PT chegaram à reunião do partido, que acontece nesta noite em Brasília, comemorando o esvaziamento das manifestações deste domingo, 13, que pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Citando o perfil majoritariamente classe média dos manifestantes em São Paulo, os petistas avaliaram que a sociedade brasileira não estava representada nos protestos de ontem. O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), comentou a pesquisa Datafolha, que traçou o perfil dos manifestantes que foram à avenida Paulista. Segundo o levantamento, os protestos em São Paulo reuniram um público majoritariamente classe média, com média de idade de 48 anos, sendo que 44% eram de pessoas com renda maior ou igual a dez salários mínimos. “O povo não foi para a rua. Se dependiam (disso) para avançar o impeachment, o povo disse não”, declarou.Estadão Conteudo
FIESP DECLARA APOIO FORMAL AO IMPEACHMENT DE DILMA
Uma das mais importantes entidades empresariais do Brasil, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) anunciou nesta segunda-feira, 14, o apoio formal ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita na Câmara dos Deputados.
A medida, que é inédita na história da entidade, foi aprovada por unanimidade depois de uma reunião conjunta entre o conselho de representantes, a diretoria da Federação e a cúpula do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP).
“Essa posição oficial foi tomada devido ao momento que nós chegamos”, disse o empresário Paulo Skaf, presidente da entidade. Entre os motivos, ele elencou o ajuste fiscal “que foi anunciado ao longo do ano, mas não foi feito”, a “perspectiva de estouro de orçamento no próximo ano”, e a “total falta de credibilidade do governo”.
Skaf é também um dos principais dirigentes do PMDB paulista e o interlocutor do vice-presidente Michel Temer (PMDB) junto ao empresariado.
Para justificar a decisão a Federação divulgou uma pesquisa que ouviu 1.113 empresas paulistas entre 9 e 15 de novembro de 2015. Estadão Conteudo
BZ-A poderosa FIESP=Federação da Indústrias do Estado de São Paulo, não vota na Câmara, mas tem muito poder de “lobby” e pressão sobre políticos e opinião pública. .
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