15/12/2015
FORD EM CAMAÇARI PLANEJA DEMITIR 2 MIL FUNCIONÁRIOS ATÉ MARÇO E INICIA PDV
A Ford deu início, nesta segunda-feira (14), ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) para funcionários em Camaçari, na Bahia.
De acordo com o jornal A Tarde, a medida deve encerrar com o turno da noite da linha de montagem até março do ano que vem. Ainda segundo a publicação, cerca de 2 mil pessoas devem deixar a empresa.
Destes, 45% são da Ford e os demais referentes às empresas sistemas que produzem peças no complexo automotivo baiano, conforme informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari.
A entidade ainda tenta negociar com a montadora outras medidas alternativas às demissões, como a concessão de férias coletivas a partir de fevereiro e a instituição do lay-off (suspensão dos contratos de trabalho), em que a empresa só arcaria com o pagamento de 30% dos salários, sendo o restante integralizado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
De acordo com a nota divulgada pela Ford, os funcionários interessados em aderir ao PDV terão que fazê-lo no período de 4 a 15 de janeiro de 2016.
A empresa explica que as demissões voluntárias são fruto da "necessidade de ajustar a produção à demanda de mercado".
A nota não menciona se as demais medidas sugeridas pelo sindicato também serão adotadas.
A Ford emprega atualmente cerca de 4.500 funcionários, sendo responsável pela geração de outros 6 mil postos de trabalho das chamadas empresas sistemistas do complexo.
JUIZ DENUNCIA À POLÍCIA AMEAÇAS POR PARTE DE ADVOGADO EM IRECÊ
Um juiz da cidade de Irecê denunciou à Polícia Civil local ter sofrido ameaças por parte de um advogado no fim de outubro deste ano.
Segundo o depoimento, prestado no dia 27 de novembro, Alexandre Lopes assistia ao Campeonato de Tênis realizado na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), quando foi abordado pelo advogado Fred Alecrim Gois.
O causídico teria chamado o magistrado para uma conversa em reservado, quando começou as intimidações contra o juiz. Ainda de acordo com o depoimento,
Gois teria dito a Lopes que “conhecia sua família” e sugeriu que ele “deveria tomar cuidado, pois no Fórum [de Irecê] havia câmeras e poderia requisitar as imagens para apresentar ao CNJ, mostrando que o declarante recebeu o prefeito de Irecê e seu advogado”.
Após as ameaças, o advogado, para disfarçar o teor da conversa, ainda teria dado um afetuoso abraço no magistrado.
Ele afirmou à polícia que “ficou tão atônito que resolveu ir embora do local”. por Bruno Luiz/Bahia Notícias
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