16/12/2015
TEMER ACHA QUE PLANALTO SOUBE ANTES DA OPERAÇÃO
O vice Michel Temer e seus aliados mais próximos trabalham com a certeza de que o Palácio do Planalto estaria informado desde a semana passada sobre a Operação Catilinária, deflagrada ontem, com o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão.
Assessores de Dilma comemoravam no fim de semana a iminente “ação contra Eduardo Cunha”, por provocação da Procuradoria-Geral da República.
Para a turma de Temer, Dilma sabia quando, na quinta (10), demitiu Fábio Cleto, vice-presidente da Caixa, um dos alvos da PF, ontem.
Apesar de saber da operação, como acha o PMDB, Dilma não demitiu o ministro Celso Pansera (Ciência), ligado a Cunha como Fábio Cleto.
Temer não se manifestou sobre a desconfiança de que o Planalto sabia da operação da PF, mas seus amigos garantem que é o que ele pensa.
O vice discutiu por horas eventual nota oficial apoiando a investigação da PF, mas recuou. Concluiu – só ele – que o partido não foi atingido. Veja
GOVERNO DILMA CONTINUA COM 70% DE DESAPROVAÇÃO, DIZ CNI/IBOPE
O governo Dilma Rousseff foi considerado ruim ou péssimo para 70% da população, em dezembro, um ponto percentual acima dos 69% registrados em setembro, revela a pesquisa CNI/Ibope, divulgada hoje (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, é um novo recorde negativo da popularidade da presidenta.
O percentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom é 9%.
Na pesquisa anterior, era 10%. Para 20%, o governo da presidenta é avaliado como regular.
Em setembro, era 21%. A pesquisa mostra que 82% desaprovam e 14% aprovam a maneira de a presidenta governar.
Na pesquisa anterior, esses percentuais eram os mesmos. São 78% os brasileiros que não confiam na presidenta, enquanto 18% confiam, segundo o Ibope.
Em setembro, esses índices estavam em 77% e 20%, respectivamente.
O levantamento mostra que 81% da população avaliram que o segundo governo Dilma está sendo pior do que o primeiro. Sobre as perspectivas com relação ao restante do governo Dilma, apenas 9% acreditam que será ótimo ou bom e 65% pensam que será ruim ou péssimo.
O levantamento também avaliou as ações do governo em nove áreas. As áreas com as melhores avaliações são combate à fome e à pobreza com 27% de aprovação e educação, com 22%.
As ações do governo com as piores avaliações são: impostos em que 91% desaprovam e taxa de juros, com 91% de desaprovação. Além dessas, as outras políticas analisadas foram combate ao desemprego, meio ambiente, saúde, combate à inflação e segurança pública.
A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 deste mês com 2.002 pessoas, em 143 municípios.
A margem de erro é dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%. Ana Cristina Campos, Agência Brasil
O percentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom é 9%.
Na pesquisa anterior, era 10%. Para 20%, o governo da presidenta é avaliado como regular.
Em setembro, era 21%. A pesquisa mostra que 82% desaprovam e 14% aprovam a maneira de a presidenta governar.
Na pesquisa anterior, esses percentuais eram os mesmos. São 78% os brasileiros que não confiam na presidenta, enquanto 18% confiam, segundo o Ibope.
Em setembro, esses índices estavam em 77% e 20%, respectivamente.
O levantamento mostra que 81% da população avaliram que o segundo governo Dilma está sendo pior do que o primeiro. Sobre as perspectivas com relação ao restante do governo Dilma, apenas 9% acreditam que será ótimo ou bom e 65% pensam que será ruim ou péssimo.
O levantamento também avaliou as ações do governo em nove áreas. As áreas com as melhores avaliações são combate à fome e à pobreza com 27% de aprovação e educação, com 22%.
As ações do governo com as piores avaliações são: impostos em que 91% desaprovam e taxa de juros, com 91% de desaprovação. Além dessas, as outras políticas analisadas foram combate ao desemprego, meio ambiente, saúde, combate à inflação e segurança pública.
A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 deste mês com 2.002 pessoas, em 143 municípios.
A margem de erro é dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%. Ana Cristina Campos, Agência Brasil
PLANALTO TEME REAÇÃO ‘AGRESSIVA’ DE CUNHA
O Palácio do Planalto avalia que a nova fase da Operação Lava Jato agrava ainda mais o delicado quadro político.
Auxiliares da presidente Dilma Rousseff estão apreensivos e temem uma reação “agressiva” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve endereços vasculhados nesta manhã por agentes da Polícia Federal.
Segundo integrantes do núcleo político do governo, Cunha age com imprevisibilidade e já demonstrou que costuma reagir com agressividade às situações nas quais fica acuado.
O exemplo mais evidente foi aceitar a abertura do processo de impeachment contra Dilma depois que o PT retirou apoio ao peemedebista no Conselho de Ética da Câmara. Embora avaliem que o arsenal de ferramentas de retaliação de Cunha diminuiu depois do pedido de impeachment, auxiliares da presidente acreditam que o peemedebista ainda tem cartas na manga contra o governo.
O governo prevê ainda um acirramento nas disputas interna pelo controle do PMDB devido ao fato de o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, aliado do governo e alvo de inquéritos da Lava Jato, ter escapado ileso da operação desta terça-feira e, com isso, ganhar fôlego na batalha pelo controle do partido.
Por outro lado, integrantes da cúpula do PT destacam que entre os alvos estão aliados importantes do governo no PMDB como Lobão, ligado ao ex-presidente José Sarney.
Além disso, o Planalto avalia que a amplitude da operação, que cumpriu mandatos contra 53 pessoas, entre eles dois ministros e um senador aliado (Edson Lobão, PMDB-MA), ajuda a difundir a ideia de corrupção generalizada tanto no governo quanto no Legislativo, o que pode dar combustível a novas manifestações pelo impeachment. Estadão
BZ-Tem mais é que temer. Pela primeira vez desde que chegou ao poder, o PT tem um adversário sem qualquer escrúpulo.
CÂMARA APROVA TEXTO-BASE DE MP QUE ELEVA IMPOSTO DE VINHO E COMPUTADORES
Incapaz de reduzir o custo da máquina governamental, Dilma opta pelo aumento de impostos: mais inflação |
O plenário da Câmara aprovou nesta terça-feira, 15, o texto-base da medida provisória 690/2015.
A proposta aumenta a tributação das chamadas bebidas quentes (vinho e destilados), dos produtos de informática (computadores, tablets, smartphones, dentre outros) e dos direitos de autor e de imagem.
Os deputados votam agora as emendas apresentadas à matéria. O texto-base aprovado foi o projeto de Lei de Conversão do senador Humberto Costa (PE), líder do PT no Senado. Ele contém algumas alterações em relação à MP original enviada pelo governo.
Uma delas é que todas as mudanças de tributação passem a valer a partir de 1º de janeiro de 2016. Pelo texto original, a elevação dos tributos deveria ter ocorrido a partir de 1º de dezembro deste ano. Estadão Conteudo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).