18/12/2015
GRUPO QUE PERDEU LIDERANÇA PARA PICCIANI CULPA LIBERAÇÃO DE EMENDAS
O grupo do deputado Leonardo Quintão, que havia tomado e agora perdeu a liderança da bancada na Câmara para Leonardo Picciani, diz que a liberação de emendas mudou o voto de parlamentares.
Com uma lista de empenhos nas mãos, apontam que a ministra Kátia Abreu e o ministro Henrique Eduardo Alves condicionaram o pagamento de emendas extraorçamentárias empenhadas ao apoio a Picciani.
Eles citam emendas do Ministério da Agricultura de 500 mil reais para Celso Maldaner, 500 mil reais para Vitor Valim e um milhão de reais para Lindomar Garçon. Por: Severino Motta/Veja
LAVA JATO: SENADORES QUEREM A SAÍDA DE CARDOZO
Desde a última investida da Polícia Federal, na terça (15), o Senado engrossou o coro pela cabeça do ministro José Cardozo (Justiça).
O PMDB na Casa, até agora resistente ao impeachment da presidente Dilma, acena pelo avanço do processo caso a PF não seja “domada”.
O problema é que Cardozo, que já esteve demissionário após ser preterido para o Supremo Tribunal Federal, nunca esteve tão forte.
Entre os ministros de Estado, José Eduardo Cardozo é apontado como o maior aliado de Dilma: é dele a função de monitorar a Lava Jato.
Estimulados pelo ex-presidente Lula, petistas também querem Cardozo fora.
Lembram das prisões de quadros do partido, como José Dirceu.
Senadores dão razão a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao questionar falta de ação contra petistas.
Citam a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Cláudio Humberto
APÓS DECISÃO JUDICIAL, OPERADORAS VOLTAM A RESTABELECER FUNCIONAMENTO DO WHATSAPP
Com a liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedida na manhã desta quinta-feira (17) (veja aqui), as operadoras de telefonia começaram a restabelecer o funcionamento do WhatsApp.
Na decisão que determinou o desbloqueio do aplicativo, o desembargador Xavier de Souza, da 11ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, argumentou que "não se mostra razoável que milhões de usuários sejam afetados em decorrência da inércia da empresa”.
O bloqueio do WhatsApp aconteceu em razão do Facebook – dono do aplicativo – não fornecer informações de conversas envolvendo pessoas investigadas pela polícia. O Globo
ALIADO DE DILMA, PICCIANI VOLTA À LIDERANÇA DO PMDB
A Mesa Diretora da Câmara confirmou no início da tarde desta quinta-feira, 17, a recondução do deputado Leonardo Picciani (RJ) à liderança do PMDB na Casa.
Picciani retomou o cargo após apresentar lista com 36 assinaturas de apoio dos atuais 69 deputados da legenda. Picciani protocolou a lista pela manhã, mas a Mesa Diretora questionou três assinaturas dos deputados: Vitor Valim (CE), Jéssica Sales (AC) e Lindomar Garçon (RO).
A dúvida se dava em torno do fato de que os três teriam assinado a lista de 35 apoiamentos que conduziu Leonardo Quintão (MG) à liderança do PMDB, apresentada na semana passada.
Picciani voltou ao cargo com ajuda de articulação do Palácio do Planalto, uma semana após ser destituído.
Ontem, o PMDB, com aval do vice-presidente Michel Temer, aprovou uma resolução para barrar novas filiações e tentar impedir o retorno do deputado pró-governo à liderança. Estadão Conteudo
DILMA VENCE NO STF E SENADO TERÁ PALAVRA FINAL SOBRE IMPEACHMENT
A presidente Dilma Rousseff obteve nesta quinta-feira, 17, uma vitória importante no Supremo Tribunal Federal (STF) com o reconhecimento da autonomia do Senado para barrar o impeachment contra a petista, mesmo após eventual aprovação do processo na Câmara.
Oito dos onze ministros da Corte admitiram a tese governista de que os deputados apenas autorizam o andamento do processo, mas a decisão não vincula a instauração do impeachment no Senado.
Pela decisão, somente aprovação por maioria simples dos senadores instaura o procedimento o que geraria afastamento de Dilma do cargo por 180 dias.
Antes mesmo do final do julgamento, com o indicativo favorável, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, já comemorava o resultado: “O trem entrou nos trilhos. E os trilhos são retos e não tortos”, afirmou o ministro.
O advogado do PT, Flávio Caetano, disse que o STF definiu as regras do jogo e invalidou “atos arbitrários” do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Estadão Conteudo
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