SAÍDA DE LEVY FAZ BOLSA RENOVAR A MÍNIMA DO ANO
O Nível é o menor em mais de 6 anos; dólar sobe 1,43%
A expectativa em relação à saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, aumentou a aversão ao risco nesta sexta-feira e fez a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) renovar a mínima do ano e chegar ao seu menor nível desde abril de 2009.
O índice Ibovespa recuou 2,98%, aos 43.910 pontos. Já o dólar comercial fechou em alta de 1,43%, cotado a R$ 3,949 - na semana, a moeda americana teve valorização de 2%.
Esse movimento refletiu também o rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, agora dado como menos provável ou mais demorado.Ana Paula Ribeiro e Rennan Setti, O Globo
DEPOIS DO NOIVADO COM RENAN, A FANTASIA DE MULHER HONRADA ESTÁ EM FRANGALHOS
Neste crepúsculo do primeiro ano de um segundo mandato que nem começou, Dilma Rousseff passou a ter como principal parceiro o senador Renan Calheiros.
Aquele mesmo. O Renan que, em 2007, foi forçado a renunciar à presidência do Senado para não ser cassado e perder as imunidades parlamentares.
As anotações no prontuário são de impressionar escroque internacional.
Três delas informam que:
1) Renan pagou com dinheiro de empreiteira a mesada e as contas da amante com quem teve uma filha;
2) fantasiou-se de comerciante de gado para falsificar notas fiscais; 3) fez o suficiente, enquanto o Petrolão durou, para ser acordado às seis da manhã pelo famoso japonês da Federal.
A presidente da República está disposta a fazer o que Renan quiser. E ainda se atreve a persistir na pose de mulher honrada. Augusto Numes/Veja
‘TAPETÃO’ DO STF LIQUIDOU IMPEACHMENT DE DILMA
Os principais líderes de oposição não se manifestam claramente, mas em conversas reservadas consideram que o Palácio do Planalto soterrou no “tapetão” do Supremo Tribunal Federal a ação de impeachment de Dilma Rousseff.
O STF alterou as regras que facilitaram o impeachment do então presidente Fernando Collor, em 1992, para dificultar a ameaça ao mandato da presidente petista.
Na decisão sobre o impeachment, o STF contrariou a tradição de não interferir nos processos internos do Poder Legislativo.
Três ex-presidentes do STF apostavam, dias antes, que o STF não se meteria no Legislativo: Marco Aurélio, Ayres Britto e Sidney Sanches.
Na decisão celebrada por Dilma e pelo PT, o STF voltou a legislar, criando regras e alterando até a própria jurisprudência. Um dos autores do pedido de impeachment, o jurista Miguel Reale Jr afirmou que o STF pratica “ativismo jurídico de altíssimo grau”. Cláudio Humberto
TCU PODE CONDENAR BARBOSA POR TER ASSINADO UMA DAS ‘PEDALADAS’
A permanência do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no cargo não depende apenas do seu sucesso na condução da política econômica daqui para frente, mas de uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).
Barbosa é uma das autoridades do governo da presidente Dilma Rousseff que estão sendo julgadas pelas chamadas “pedaladas fiscais”.
É como ficaram conhecidos os atrasos no repasse de recursos do Tesouro Nacional para bancos públicos e o FGTS promovidos pela equipe econômica do primeiro mandato da presidente Dilma.
A depender da tipo de punição, Barbosa, se condenado, poderá ser inabilitado para exercer o cargo. Estadão Conteudo
Aquele mesmo. O Renan que, em 2007, foi forçado a renunciar à presidência do Senado para não ser cassado e perder as imunidades parlamentares.
As anotações no prontuário são de impressionar escroque internacional.
Três delas informam que:
1) Renan pagou com dinheiro de empreiteira a mesada e as contas da amante com quem teve uma filha;
2) fantasiou-se de comerciante de gado para falsificar notas fiscais; 3) fez o suficiente, enquanto o Petrolão durou, para ser acordado às seis da manhã pelo famoso japonês da Federal.
A presidente da República está disposta a fazer o que Renan quiser. E ainda se atreve a persistir na pose de mulher honrada. Augusto Numes/Veja
‘TAPETÃO’ DO STF LIQUIDOU IMPEACHMENT DE DILMA
Os principais líderes de oposição não se manifestam claramente, mas em conversas reservadas consideram que o Palácio do Planalto soterrou no “tapetão” do Supremo Tribunal Federal a ação de impeachment de Dilma Rousseff.
O STF alterou as regras que facilitaram o impeachment do então presidente Fernando Collor, em 1992, para dificultar a ameaça ao mandato da presidente petista.
Na decisão sobre o impeachment, o STF contrariou a tradição de não interferir nos processos internos do Poder Legislativo.
Três ex-presidentes do STF apostavam, dias antes, que o STF não se meteria no Legislativo: Marco Aurélio, Ayres Britto e Sidney Sanches.
Na decisão celebrada por Dilma e pelo PT, o STF voltou a legislar, criando regras e alterando até a própria jurisprudência. Um dos autores do pedido de impeachment, o jurista Miguel Reale Jr afirmou que o STF pratica “ativismo jurídico de altíssimo grau”. Cláudio Humberto
TCU PODE CONDENAR BARBOSA POR TER ASSINADO UMA DAS ‘PEDALADAS’
A permanência do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no cargo não depende apenas do seu sucesso na condução da política econômica daqui para frente, mas de uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).
Barbosa é uma das autoridades do governo da presidente Dilma Rousseff que estão sendo julgadas pelas chamadas “pedaladas fiscais”.
É como ficaram conhecidos os atrasos no repasse de recursos do Tesouro Nacional para bancos públicos e o FGTS promovidos pela equipe econômica do primeiro mandato da presidente Dilma.
A depender da tipo de punição, Barbosa, se condenado, poderá ser inabilitado para exercer o cargo. Estadão Conteudo
PMDB ARTICULA SAÍDA DE TEMER DA PRESIDÊNCIA DA LEGENDA
O PMDB do Senado articula um movimento para tirar o Michel Temer da presidência do PMDB na convenção do partido em março.
Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o racha entre as alas pró e contra impeachment antecipou a disputa sobre qual dos grupos comandará o maior partido do país. Ainda de acordo com a publicação, um integrante da legenda influente conta que hoje “a recondução dele é muito difícil”.
A ideia é substituir Temer por Romero Jucá ou Renan Calheiros. Aliados do vice dizem que opositores tentam, sem sucesso, tirá-lo do posto desde 2005.
Amigos dizem que é hora de Temer submergir: “Chegou o momento de Michel assumir o vice decorativo que há nele e se resguardar” O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).