terça-feira, 22 de dezembro de 2015

NACIONAIS

22/12/2015
ANALISTAS QUE FALARAM COM BARBOSA TEMEM GUINADA NA POLÍTICA ECONÔMICA 

A grande preocupação dos analistas do mercado financeiro que participaram de conferência nesta segunda-feira, 21, com o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, foi com a capacidade do governo em conseguir reequilibrar as contas e reverter o déficit orçamentário atual num cenário de retração da economia. 
Enquanto o ministro falava, no entanto, o dólar bateu a marca de R$ 4, atingindo R$ 4,0013, por volta de 12h50. 
Os analistas temem que Barbosa promova uma guinada na política econômica traçada no início do ano e buscaram ouvir dele mais detalhes da sua proposta. 
Um dos temores, que ficou claro nas perguntas feitas ao ministro foi com as receitas necessárias para garantir a meta fiscal de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). 
Atingir a meta foi o primeiro compromisso assumido pelo novo ministro durante a entrevista coletiva que concedeu ao ter seu nome anunciado, na sexta-feira da semana passada. Estadão Conteudo
BZ-O mercado recebeu muito mal, a nomeação do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. O ministro achou que devia acalmar o mercado, conversando com o empresariado. Foi pior. 

SEPARANDO O JOIO DO TRIGO 

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves falou à "Folha de S.Paulo". Disse que, caso o impeachment da presidente Dilma seja consumado e Michel Temer assuma, o partido não se negará a "ajudar o Brasil".
Mas adverte: ninguém do PSDB deve "nem sequer pensar" em ocupar cargos num eventual governo Temer. 
Ele diz que o vice é um homem de bem, mas "parceiro permanente e ativo da gestão que fez o Brasil retroceder 20 anos". 
Aécio refere-se à distribuição de cargos, ao toma lá dá cá, do qual o PMDB foi um dos protagonistas. O recado foi dado. Blog do Jefferson 

O IMPEACHMENT EM MARÇO 
A passeata pró-impeachment em março deste ano
O impeachment será resolvido até março. Foi o que disse Eduardo Cunha à TV Câmara: "O ano de 2015 teve uma coisa atípica, que foi a aceitação do pedido de impeachment. E não vamos fechar os olhos, mas isso vai se resolver até março de 2016. 
Será um ano que terá muitas mudanças. O ano de 2015 não é um ano médio, da política. 
De tédio, nenhum de vocês morreu este ano. O debate mais relevante de 2015 é que mudamos o conceito de que a Câmara tem que ser um anexo do Palácio do Planalto. 
O governo não tem mais do que 200 votos, não tem a maioria da Câmara; pode ter maioria no Senado. 
O governo acha que o deputado vai votar por causa de um empreguinho ou um cargo. 
Continuam na velha política. Se depender de mim, o PMDB e o PT já deram o que tinham que dar juntos". O Antagonista 

DILMA NÃO TEM MAIS MAIORIA NA CÂMARA 

A pesquisa do Datafolha que mostra os números dos deputados federais a favor e contra o impeachment da presidente mostra que ela perdeu o controle da maioria da Câmara. 
A chapa alternativa da comissão do impeachment já tinha vencido em voto secreto. 
No momento, ela tem a minoria e muitos ficam esperando ver para onde o vento sopra para se decidir. POR MERVAL PEREIRA

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