sexta-feira, 1 de julho de 2016

NACIONAIS

01/07/2016
MOREIRA FRANCO: CRISE É FRUTO DE ERROS DE POLÍTICAS ECONÔMICAS NOS ÚLTIMOS ANOS

O secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República, Moreira Franco, afirmou que o Brasil vive a “mais grave crise econômica” da história do País e que a razão desta crise não é externa, mas sim fruto de erros de políticas econômicas cometidos ao longo dos últimos anos. “Tivemos erros e o ambiente internacional agrava nossa situação, aumenta nosso desafio, torna tudo mais complexo”, disse Moreira Franco, durante participação em evento promovido pelo Citi em São Paulo nesta quinta-feira, 30. 
Em relação ao cenário político, Franco avaliou que, apesar do contexto de crise, as instituições estão funcionando com “a mais absoluta naturalidade”. 
“Estamos resolvendo os problemas conforme a constituição e com regras previamente conhecidas”, disse. “A Câmara dos Deputados esta votando temas importantes.” 
Para o secretário executivo do PPI da Presidência da República, em meio às instabilidades políticas e econômicas, o novo governo precisa, de imediato, perseguir o equilíbrio fiscal e, ao mesmo tempo, tomar medidas que retomem o investimento e o crescimento, de modo a permitir a geração de empregos e a manutenção da estabilidade social. Estadão Conteúdo 

‘PACOTE DE BONDADES’ DE TEMER CHEGA A R$ 125 BI


O presidente em exercício Michel Temer anunciou nesta quarta-feira, 30, um aumento médio dos benefícios do Bolsa Família de 12,5%, mais a liberação de R$ 742,8 milhões para a educação básica de Estados e municípios. 
Apesar de elevar a previsão de gastos no momento em que o mercado espera corte de despesas, o reajuste não surpreendeu especialistas em contas públicas. 
Foi recebido como mais uma benesse na leva de concessões que o governo vem promovendo desde que assumiu em 12 de maio e que já soma cerca de R$ 125,4 bilhões em gastos e renúncias fiscais – com impactos já neste ano e até 2018. 
O corte imediato de despesas é considerado difícil e a avaliação é de que ainda é preciso esperar a decisão final do impeachment. 
A visão geral é de que o governo adotou como estratégia cimentar apoio político, ainda que ele cause pressão sobre as contas públicas no curto prazo, para garantir a aprovação de reformas de longo prazo, polêmicas, mas fundamentais para a retomada do crescimento.
Entre as prioridades estariam a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC), que fixa o teto para o gasto, e a reforma da Previdência. 
Essa percepção leva em consideração que em menos de dois meses o governo em exercício deslanchou uma espécie de “pacote de bondades”. 
Os economistas destacam que o governo apoiou o reajuste dos funcionalismo, renegociou a dívida dos Estados sem deixar claras as contrapartidas, liberou recursos para o Rio, reviu para baixo, mas não barrou, a tramitação do aumento do Supersimples. Estadão 

SOLTURA DE PAULO BERNARDO CAUSA ESTRANHEZA

“Me parece estranho, de pronto, que uma decisão de juiz de primeiro grau seja apreciada diretamente pelo Supremo. Não há que se falar em competência originária do STF no caso.” 
Do jurista Carlos Mario Velloso, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, citado em reportagem de André Guilherme Vieira, no jornal “Valor Econômico“, sobre a decisão do ministro Dias Toffoli, de anular os efeitos da prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo. 
Segundo a reportagem, a decisão de Toffoli não teve consenso nem mesmo entre seus pares na Corte. FREDERICO VASCONCELOS – FOLHA DE SÃO PAULO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).