13/03/2017O
Réu em cinco ações penais, Lula prepara-se para voltar à estrada. Dividirá sua agenda entre os depoimentos à Justiça e os atos de campanha.
Com antecedência incomum, o pajé do PT inaugura a corrida presidencial de 2018.
Lula adianta o relógio por necessidade, não por opção. Imagina que o figurino de candidato torna mais verossível sua pose de vítima.
Nessa versão, avalia o bode exultório, Sergio Moro e outros juízes condenarão um projeto político, não um culpado.
Essa estratégia apresenta dois problemas. O primeiro é que o PT precisa varrer muita coisa para baixo do tapete a fim de que o seu bode exultório continue a desfilar sua santidade presumida em cima do tapete.
E ninguém sabe até quando o acobertado ficará quieto. Diz-se, por exemplo, que Palocci, bem próximo de arrostar uma condenação, já coça a língua.
O segundo problema é a presunção do PT de que o Brasil é uma nação de bobos. Josias de Souza.
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