terça-feira, 27 de junho de 2017

PGR COBRA R$ 10 MI DE TEMER E R$ 2 MI DE ROCHA LOURES

27/06/2017 
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O Procurador Janot
Na cota da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, protocolada nesta segunda-feira, 26, junto ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu multa de R$ 10 milhões ao peemedebista a título de danos morais coletivos. 
Ao ex-deputado-federal e ex-assessor de Temer, Rodrigo Rocha Loures, Janot pediu penalidade de R$ 2 milhões. Na cota da denúncia, Janot acusa Temer de ‘ludibriar os cidadãos brasileiros’ que confiaram nele ’54 milhões de votos’. 
“Em dimensão menor, mas no mesmo sentido, deve-se registrar que Rodrigo Loures violou a dignidade do cargo que ocupou como Deputado Federal. 
A cena do parlamentar correndo pela rua, carregando uma mala cheia de recursos espúrios, é uma afronta ao cidadão e ao cargo público que ocupava. 
Foi subserviente, valendo-se de seu cargo para servir de executor de práticas espúrias de Michel Temer”, afirma Janot. 
O procurador-geral da República ainda pediu a indenização de R$ 10 milhões a michel Temer e de R$ 2 milhões a Loures alegando levar em conta ‘o montante aceito e recebido pelos denunciados, a dignidade do cargo que ocupam, o reflexo do ato espúrio no âmbito interno e internacional, a envergadura dos atores das condutas espúrias’. 
O presidente é alvo da operação Patmos por supostamente ser beneficiário de R$ 500 mil semanais em propinas, operacionalizados entre o empresário Ricardo Saud, da J&F, e o seu homem de confiança, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Segundo os delatores, o dinheiro seria oriundo de 5% do lucro que a JBS teria com uma intervenção do parlamentar e assessor de Temer junto ao CADE sobre o preço do gás fornecido pela Petrobrás à termelétrica EPE. 
O presidente também é investigado por não comunicar crimes que o empresário da JBS Joesley Batista teria confessado a ele em conversa gravada no último dia 7 de março deste ano, no Palácio do Jaburu, durante encontro às escondidas, como a compra do silêncio do deputado cassado e condenado a 15 anos de prisão Eduardo Cunha e propinas ao procurador da República Ângelo Goulart Villela, preso preventivamente no âmbito da Patmos. Estadão

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