terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE RECRIAÇÃO DA CPMF

14/12/2010

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira ser favorável à criação de um novo imposto nos mesmos moldes da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Na opinião do senador, que votou pela manutenção do imposto, é necessário que sejam disponibilizados mais recursos para a saúde. “Acho que é um imposto muito pequeno e um imposto bom porque não tira mais dos pobres, mas tira dos que mais têm. São recursos que deixam de entrar para a saúde pública, onde o Brasil mais necessita e o povo mais necessita.” A CPMF foi extinta pelo Senado na madrugada em dezembro de 2007, depois de ter vigorado durante 17 anos. (Folha)

3 comentários:

  1. Perguntar não ofende!
    Perguntas que reclamam respostas urgentes: O dinheiro que fez falta à saúde não é o mesmo que foi distribuído à farta para ditaduras mundo afora? Se o SUS beira à perfeição, por que tirar mais dinheiro do povo como imposto para a saúde? A liberdade que o Wikileaks merece não é a mesma de que deveria desfrutar o jornalista do NYT que foi ameaçado de expulsão do país? Os cortes agora anunciados no orçamento não desmentem o "espetáculo de crescimento" do oculto PAC? A CPMF agora proposta não é aquela mesma a que o PT se opôs ferozmente quando estava na oposição? Por que Lula insiste em afirmar que os aposentados do RGPS lucraram nesses oito anos de desastre? Por que o Brasil não conseguiu seu lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU e ainda teve de assistir à campanha de Obama pela inclusão de Índia e Japão? Como será atingido o crescimento de 7% neste ano, se o último trimestre registrou apenas 0,5%? Há ainda muitas outras questões, mas se alguém puder responder estas já estará bom!

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  2. Dia sim outro também aparece alguém defendendo a recriação de um novo imposto nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para financiar a saúde. Ontem, foi a vez do todo-poderoso presidente do Senado, José Sarney (PMDB), declarar-se favorável ao retorno da taxa (o imposto que, de provisório, não tinha nada ? vigorou por 17 anos). O presidente Lula já havia se pronunciado nesta mesma linha recentemente. Argumenta-se que o imposto é insignificante, não atinge o bolso dos pobres, além de se destinar a uma causa justa. Seria perfeito, se os brasileiros já não arcassem com uma das mais altas cargas tributárias do mundo. A recriação da CPMF é uma saída simplista, que não faz juz à experiência política e administrativa de quem a defende.

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  3. Realidade dos fatos
    A falta de competência, o interesse político, limitada por nosso presidente que diz que somente através da CPMF a Saúde terá recursos. Suas palavras "Eu penso que está na hora de as pessoas pensarem um pouco no país ao invés de pensarem apenas nas próximas eleições ou pensarem em marcar posições." Quem não pensa no País são as nossas ditas autoridades constituídas, que ao longo do tempo prometem reformas e não cumprem, não são capazes de criar, estamos num continuísmo de discursos vazios. Ao invés do governo voltar com a CPMF ou remanejar dinheiro da previdência, do FAT, do FGTS, etc, quem sabe ele é criativo e renegocia o pagamento de juros da divida interna. Com certeza teremos dinheiro de sobra neste país para educação, saúde, saneamento básico e infra-estrutura. O problema é que aceitamos passivos estas asneira impostas como as melhores alternativas. Coisas de jumento.

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