DILMA COMEÇA SEMANA COM REUNIÃO DE COORDENAÇÃO
A presidente Dilma Rousseff participa, nesta segunda-feira, da segunda reunião de coordenação do governo. As reuniões de coordenação acontecem semanalmente com os principais ministros do governo, além do vice-presidente, Michel Temer. Os encontros, realizados às segundas-feiras, já aconteciam no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neles, são discutidas as principais diretrizes do governo, eventuais crises e o relacionamento com o Congresso e a imprensa. Logo em sua primeira semana de trabalho na Presidência, Dilma se reuniu com os ministros Antônio Palocci (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação), José Eduardo Cardozo (Justiça), e o vice-presidente. Na ocasião, ficou decidido que a primeira reunião ministerial do governo Dilma será realizada na próxima sexta-feira. (R7)
BZ-Há uma nítida diferença de estilos entre a administração passada e a atual. Dá-se mais valor a pontualidade, ao cumprimento de prazos, sai de cena o estardalhaço, o comício e entra a discrição.
LRF JÁ NÃO EVITA CALOTES
O Globo
Sancionada em 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tinha como objetivo evitar que governantes deixassem o sucessor sem dinheiro. Mas, uma década depois, especialistas avaliam que a flexibilidade de Tribunais de Contas, na hora de julgar a gestão de administradores públicos, e manobras contábeis contribuem para que a situação de caos financeiro continue em alguns estados.
— O administrador não pode assumir uma despesa em final de mandato sem deixar dinheiro para pagar. Mas, com o tempo, os Tribunais de Contas começaram a aceitar restos a pagar, desde que menores do que as despesas de início de mandato — disse o economista Raul Velloso.
O economista Francisco Lopreato diz que é difícil avaliar a situação financeira dos estados:
— A LRF coíbe uma situação crítica, mas o pessoal é criativo e esconde alguns problemas.
Para Velloso, será difícil o governo federal ajudar os estados que baterem à sua porta. Ele lembra que a LRF não permite refinanciar dívidas.
BZ-Os políticos corruptos e irresponsáveis estão empenhados em derrubar ou "contornar" a LRF, um dos pilares da estabildade econômica do país, instituida a partir do plano Real.
CRISE POLÍTICA ESCONDE BRIGA INTERNA POR PODER NO PMDB
A briga entre PT e PMDB pelos cargos de segundo escalão esconde uma disputa ainda mais ferrenha pelo controle de poder. Com os principais caciques peemedebistas acomodados no governo, os outros membros do partido montaram um ringue de batalha interno pelo comando da legenda. Desde que assumiu a atual sigla, em 1980, o PMDB sofre embates entre lideranças regionais que pleiteiam o comando partidário. Em todas as eleições que o Brasil teve desde a redemocratização, os peemedebistas entraram em conflito sobre quem apoiar. De acordo com o cientista político Leonardo Caldas, professor da Universidade de Brasília, essas desavenças são resultado do excesso de figuras de renome. Leia mais no R7
PMDB AMEAÇA REAGIR A PROIBIÇÃO DE CONCESSÕES
O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) mexeu em vespeiro, ao afirmar que deveriam ser proibidas concessões de emissoras de rádio e tevê para políticos. Caciques do PMDB desconfiam que o partido é o alvo preferencial do ministro, e encontram no episódio mais um pretexto para se insurgirem contra o governo Dilma. O PMDB sente falta dos tempos que controlava o ministério, agora entregue ao PT.
Jeitinho. A lei já restringe ao controle de emissoras por políticos, que se afastam quando eleito e as empresas são administradas por “laranjas”.
A cúpula do PMDB achou, em princípio, que o ministro Paulo Bernardo fala por ele mesmo, mas concluíram que é Dilma quem pensa assim.
BZ-Se o governo insistir nesse assunto, a briga vai ser imensa. Os políticos que hoje já são proprietários de estações de rádio e TV, não abrirão mão desse precioso instrumento de propaganda e captação de votos.
Presidente consciente e responsável
ResponderExcluirAssiste-se a rebeldia do PMDB, usando trabalhadores e salário mínmio como manobra. O Brasil de todos continua só nas propagandas do governo. Até o momento nenhum movimento para resolver a questão da recomposição das aposentadorias do INSS e/ou sinais de reajuste compatíveis com contribuições e realidade. Mantega afirma não haver dinheiro, ora isso já acontecia antes do aumentão de 62% aprovado pelo Legislativo que favoreceu também Mantega. O que se reclama não é favor, mas dívida. Mantega sabe bem demais que usaram e abusaram do caixa do RGPS. Será que teremos agora que processar governo por calote e má fé? É bom lembrar que se Dilma quer erradicar a miséria, isso só acontecerá se antes resolver a questão acima, do contrário só trocará de públicos, ou seja, miseráveis atuais por aposentados. Esses trabalharam, geraram riqueza, contribuiram e foram subtraidos pelo governo.