DILMA CONVIDA FHC PARA CONVERSAR, E ELE SOLICITA AUDIÊNCIA PARA LÍDERES MUNDIAIS
Depois de um caloroso cumprimento na área vip e de uma troca de beijinhos em pleno auditório da Sala São Paulo, a presidente Dilma Rousseff convidou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para uma conversa. Ao se despedir da presidente, FHC sussurrou no ouvido de Dilma pedido de audiência do grupo The Elders (Os anciãos, em português). Fundada por Nelson Mandela em 2007, o The Elders reúne líderes mundiais para promoção da paz. Além de FHC, inclui o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan. Segundo FHC, o grupo organiza uma visita ao Brasil. “Será uma honra contar com tão qualificada companhia”, respondeu Dilma, com as mãos sobre o braço do ex-presidente. Dilma sugeriu que FHC agendasse o encontro com o grupo e deixou aberta a hipótese de um outra reunião, ao acrescentar: “Mas vá [também] sozinho”. Leia mais na Folha (para assinantes).
PARA ANALISTAS, DISCRIÇÃO E ESTILO 'GERENTE' MARCAM INÍCIO DA ERA DILMA
Rafael Spuldar/Da BBC Brasil em São Paulo
A postura discreta e a atenção a questões internas e administrativas são as principais marcas do início do governo da presidente Dilma Rousseff, segundo a opinião de especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
Para o cientista político da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Geraldo Tadeu Monteiro, o governo Dilma se caracteriza, até agora, por ser mais "institucional" e "organizacional" do que político.
"Dilma é uma liderança mais voltada para o interior do Estado do que para o exterior", diz Monteiro. Em sua opinião, a presidente aparentemente prefere a cobrança aos ministros à exposição pública por meio de discursos e eventos que marcou a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
APOIO DE DILMA FAZ MEIRELLES CONTINUAR NA APO
O governador Sergio Cabral e o prefeito Eduardo Paes bem que tentaram, esvaziando a autonomia da Autoridade Pública Olímpica. Mas o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles decidiu ficar no cargo após a presidenta Dilma prometer a ele que também integrará o conselho ao qual a APO ficará subordinada. Cabral e Paes forçaram a criação desse conselho apostando que Meirelles não o aceitaria.
Aparências. Em público, o governador e o prefeito do Rio se derramam em elogios a Meirelles, mas preferiam na APO alguém do mesmo grupo político.
Simbolismo. A Autoridade Pública Olímpica não se tocou com o número de cargos reduzidos para “moralizar” os trabalhos: de 484 para 171. Humm...
BZ-A moçada do PMDB tá louca de vontade para ter acesso livre aos bilhões de reais que será gastos para as obras da Copa de 2014 e Jogos Olípicos de 2016. VERGONHA!
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