CONDENADO À PRISÃO, DONADON CONTINUA DEPUTADO
O deputado Natan Donadon (PMDB-RO) está, há quatro meses, condenado a 13 anos de prisão, acusado de desviar dinheiro da Assembleia Legislativa de Rondônia por meio meio uma licitação fraudada. A condenação foi decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), corte máxima da Justiça brasileira. Mesmo assim, Natan Donadon permanece normalmente no cargo de deputado federal, para o qual recebeu 43.627 votos. A Constituição diz que nenhum parlamentar pode permanecer no mandato se tiver condenação contra si. Mas a Câmara apega-se a diversas filigranas jurídicas para não afastá-lo. Primeiro, a instituição só cumpre a regra do afastamento depois que se esgotam todas as possibilidades de recurso. E, ainda assim, ainda garante ao deputado uma fase de defesa para contra-argumentar a respeito de coisas que já levaram à sua condenação na Justiça. Neste mês, Donadon esteve no Congresso e participou de votações importantes, como a definição do reajuste do salário mínimo. Seguindo a orientação do seu partido, o PMDB, ele foi um dos 77 colegas da bancada que apoiaram simbolicamente o mínimo de R$ 545, como queria o governo de Dilma Rousseff. E votou “não” aos pisos de R$ 560 e de R$ 600, defendidos pelas centrais sindicais e as oposições. Leia mais no Congresso em Foco.
BZ-Imunidade parlamentar é confundida com IMPUNIDADE parlamentar. E a farra continua.
CÂMARA ESTENDE BENEFÍCIOS ATÉ PARA OS SEM-MANDATO
Contas públicas. Deputados pagam R$ 280 por mês para o Pró-Saúde e contam com ampla rede de proteção, que beneficia também os familiares; antes, só os aposentados desfrutavam das benesses, mas, agora, os não reeleitos podem manter plano se pagarem R$ 900
Eugênia Lopes, O Estado de S.Paulo
As benesses dos ex-deputados federais e ex-senadores não se restringem às boas aposentadorias, conforme revelou o Estado na semana passada. Ex-parlamentares contam com um sistema privilegiado de saúde.
Na Câmara, os deputados aposentados têm direito a um plano de saúde familiar ao preço de R$ 280 por mês. No Senado, a mordomia é maior: ex-senadores usufruem pelo resto de suas vidas de um sistema de saúde bancado pelos cofres públicos. Os senadores no exercício do mandato não têm limite de gastos com saúde.
Ato da Mesa Diretora da Câmara de 27 de janeiro último permitiu que deputados não reeleitos e ainda não aposentados, mas que já estavam filiados ao plano de saúde, continuem com o benefício. Até agora, 18 ex-deputados optaram por permanecer no Pró-Saúde. A contribuição deles, no entanto, será em torno dos R$ 900 mensais.
Isso ocorre porque o deputado não reeleito tem de arcar com a parte patronal da Câmara para o plano de saúde.
BZ-Conhecendo como pensam e agem a grande maioria dos nossos políticos, duvidamos que depois de deixar a Câmara, o ex-parlamentar continue com o plano de saúde dos demais congressistas, às sua expensas, pagando tudo do seu próprio bolso. É o Papai Noel bancado pelo pobre povo brasileiro.
PAÍS PERDE R$ 7,4 BI POR ANO COM ÁGUA
Faltam investimentos em manutenção, fiscalização e atualização de redes de abastecimento para impedir vazamentos, ‘gatos’ e erros de medição
Edna Simão, O Estado de S. Paulo
País perde cerca de R$ 7,4 bilhões por ano por falta de investimentos em manutenção, fiscalização e atualização de redes antigas de abastecimento de água para impedir vazamentos, ligações clandestinas – conhecidas como "gatos" – e erros de medição.
Esse cálculo foi feito pelo consultor especialista em uso eficiente da água e energia, Airton Gomes, com exclusividade para o ‘Estado’.
Para chegar a esse valor, foram utilizados dados de 4.561 municípios constantes no documento mais recente – 2008 – do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e considera a produção das cidades, tempo médio de abastecimento diário de 20 horas por dia, consumo autorizado não faturado, estimativa de perdas reais (vazamentos) e aparentes (fraudes nos hidrômetros e ramais clandestinos).
BZ-Qual seria a perda em água e em reais aqui em Xiquexique, proporcionada pela incompetente administração do SAAE local?
O PT não chegou ao poder para consertar as coisas erradas dos imundos capitalistas?
ResponderExcluirOra,se essa farsa tem maioria absoluta nas duas casasde faz-de-contas,que faça justiça,mandando pras infindáveis filas do SUS, tipo exportação do jerimum de Caetés,estes espertos representantes das massas encabrestadas. Entretanto,a realidade é outra,petista cuequeiro é justo enquanto não chaga oa poder,lá chegando a coisa muda,o lema é: não trabalhor,encher os bolsos,continuar mentindo,se agarrar a déspota qualquer,beijar os pés de oligarcas centenários e ditadores mundo afora.Por tudo isto,Josias,eu continuo não acreditando numa palavra blasfemada por essa truste de malfazejos sem adjetivação.Pensando bem,logo se ver o proposital desenteresse desta seita na correção de rumo e seriedade na coisa pública.Um exemplo disto tudo é unção do maior promotor de atos secretos da historieta republicana ao supremo cargo do legislativo - Presidente do Congrsso Nacional. Quer coisa séria? DU-VI-D-O-DÓ.É mole?
O grande doente é o povo brasileiro,que passivamente assiste a tudo isto.Parece que há uma grande e infeliz expectativa popular dentro de um lógica egoísta e oportunista que parece admitir que não é possível condenar de forma firme estas coisas,porque vai que um tinha nós estaremos por lá e não desejamos perder a boquinha também.Pior de tudo é que clamamos tanto pela afirmação de uma oposição séria,forte,engajada em temas que possam atrair apoio levando em consideração aquilo que parece ser o caminho para enfrentar o quadro político que aí se encontra e,na adoção destas medidas o que se vê é a oposição calada e,pior,dando seu apoio a práticas indecentes envolvendo o dinheiro público. Cadê a oposição?Tudo é mesmo farinha do mesmo saco.Na aprovação dos salários dos parlamentares,votado no Congresso em sessão super rápida,ninguém viu a oposição condenando o que ocorria.Nas denúncias de aposentadorias de ex-governadores vemos a presença de oposicionistas ditos "éticos".E mais e mais...
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