VOLUNTÁRIOS DA USINA DE FUKUSHIMA VIRAM HERÓIS
Desde as primeiras imagens do terremoto e do tsunami, chama a atenção a disciplina dos japoneses: eles enfrentam a crise sem tumultos, respeitando filas, unidos e solidários.
É o traço de uma cultura que, agora, tem como heróis os "180 de fukushima" - os funcionários que tentam conter o vazamento na usina. (G1)
JAPÃO: 19 FUNCIONÁRIOS DE USINA NUCLEAR CONTAMINADOS
O Globo
Dezenove funcionários da usina nuclear de Fukushima 1 (Daiichi), no nordeste do Japão, foram contaminados pela radioatividade no local, onde foram registradas várias explosões em reatores, segundo informações divulgadas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, e citadas pela Rádio ONU.
As explosões deixaram, ainda, outras 25 pessoas feridas. Até agora, segundo os números oficiais, ao menos 5.600 pessoas morreram na tragédia japonesa desde o terremoto seguido de tsunami da última sexta-feira.
BZ-Já se diz que os 180 técnicos e engenheiros japoneses que voluntariamente estão trabalhando dentro da usina de Fukushima, estariam irremediavelmente contaminados por radioatividade. Por isso estão sendo chamado de mártires. O número de mortos já passa dos 8 mil e os desaparecidos sobem acima dos 10 mil. Esses números tendem a aumentar. Os desabrigados já somam a várias centenas de minlhares.
FRANÇA DIZ QUE ‘TUDO ESTÁ PRONTO’ PARA ATACAR A LÍBIA
Um porta-voz do governo da Líbia negou nesta sexta-feira que as tropas leais ao ditador Muammar Kadhafi tenham feito ataques contra rebeldes, no mesmo dia em que o país anunciou um cessar-fogo, recebido com desconfiança pela comunidade internacional. Ao mesmo tempo, a chancelaria da França afirmou que tudo está pronto para ataques ao país, após o sinal verde dado pelo Conselho de Segurança da ONU na véspera. Mas o chanceler Alain Juppé não deu detalhes sobre prazos em que ocorreriam as operações. Os rebeldes que tentam derrubar Kadhafi estão coordenando com os países ocidentais os alvos que deverão ser atacados nas incursões aéreas, disse um porta-voz dos rebeldes, Jaled al Sayeh. Os primeiros ataques aéreos seriam feitos por França, Reino Unido, EUA e Qatar. O Pentágono anunciou que vai aproximar mais navios militares anfíbios da costa da Líbia. Leia mais no G1.
LÍBIA FECHA SEU ESPAÇO AÉREO APÓS RESOLUÇÃO DA ONU
O governo líbio fechou seu espaço aéreo nesta sexta-feira, para todo tipo de tráfego, reagindo a uma resolução da ONU que autoriza o uso da força e uma zona de exclusão aérea para proteger a população líbia dos ataques das forças leais a Muamar Kadhafi. A agência de tráfego aéreo da Europa, a Eurocontrol, disse a companhias aéreas que “as últimas informações de Malta indicam que (o controle aéreo de) Trípoli não está aceitando tráfego”. Na quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU autorizou “todas as medidas necessárias” para parar os ataques contra civis na Líbia, incluindo ataques por mar e ar, horas depois de Kadafi prometer lançar um ataque final e esmagar a rebelião que já dura um mês. A Eurocontrol, disse na sexta-feira que não tinha informações sobre quanto tempo o espaço aéreo da Líbia estaria fechado, mas a agência disse que tinha parado todo o tráfego aéreo para a Líbia durante 24 horas. (AP)
AVIÃO MILITAR É ABATIDO EM BENGHAZI APÓS CONFRONTOS COM REBELDES
Diversas explosões foram ouvidas na cidade reduto dos rebeldes líbios.
Governo nega que esteja realizando operação militar na região.
Do G1, com agências internacionais
Após bombardeios, avião é abatido em Benghazi, reduto dos rebeldes líbios. (Foto: Anja Niedringhaus / AP)
Um avião de combate das Forças Armadas do governo da Líbia foi abatido neste sábado (19) pelos rebeldes líbios sobre a cidade de Benghazi, segundo informações das agências de notícias internacionais. Diversas explosões e trocas de tiros foram ouvidas durante este sábado na região.
Forças leais ao líder líbio Muammar Kadhafi bombardearam intensamente diversas regiões de Benghazi, o principal reduto oposicionista, de acordo com a TV AL Jazeera. Segundo um porta-voz do governo, as forças militares da Líbia não estão envolvidas em nenhuma ação militar no local.
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