O Brasil votou a favor, nesta quinta-feira, de uma resolução aprovada no Conselho de Direitos Humanos da ONU que cria um mandato de relator especial a ser enviado ao Irã. Desde 2002, o governo iraniano não autoriza a renovação do mandato do relator. Em seu voto, a delegação brasileira em Genebra, na Suíça, que havia optado pela abstenção em 2001, esclareceu ter apoiado a proposta devido à falta de cooperação de Teerã. “Diante da recusa do país em receber visitas de relatores especiais, no entanto, o Brasil voltou a favorecer a existência de um mecanismo de monitoramento sobre o país persa”, diz o voto. A resolução foi aprovada por 22 votos a favor, sete contra e 14 abstenções, segundo o tailandês Sihasak Phuangketkeow, presidente do conselho. O Departamento de Estado dos EUA disse que a aprovação da resolução dá ao povo do Irã uma voz na ONU. (O Globo)
DILMA VOLTA A FALAR EM ‘COMPROMISSO REPUBLICANO’ COM OPOSIÇÃO
A presidenta Dilma Rousseff voltou a falar nesta quinta-feira em um “compromisso republicano” de seu governo no trato com a oposição. Para uma plateia de cerca de 500 prefeitos, no Palácio do Planalto, Dilma afirmou que o partido não é pré-requisito para uma boa relação com o governo federal. “Não olhar a origem partidária dos prefeitos é fundamental se queremos uma democracia forte e consistente”, disse a presidenta. Segundo ela, o “compromisso republicano” é uma herança do governo Luiz Inácio Lula da Silva. No sábado, durante a visita do presidente dos EUA, Barack Obama, a Brasília, Dilma ganhou elogios do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos principais representantes da oposição, ao convidá-lo para o almoço oferecido no Itamaraty. FHC sentou-se na mesma mesa de Dilma e Obama. (Folha)
BZ-Correto a postura da presidenta Dilma. Os negócios do estado e da nação devem ser separados dos interesses partidários.
BZ-Correto a postura da presidenta Dilma. Os negócios do estado e da nação devem ser separados dos interesses partidários.
DILMA VAI PAGAR OBRAS QUE JÁ ESTEJAM EM ANDAMENTO
A presidente Dilma Rousseff deve anunciar hoje, na primeira reunião do ano com o Conselho Político do governo, que obras já iniciadas por meio de contratos e convênios não serão interrompidas e receberão recursos, mesmo após o corte no Orçamento. O Palácio do Planalto prepara um decreto deixando claro que obras em curso não serão atingidas pelo cancelamento dos restos a pagar, como é conhecido o dinheiro comprometido do Orçamento de anos anteriores. A preocupação do governo é não dar discurso para a oposição, que não se cansa de repetir que o PT esperou passar as eleições para paralisar obras nos municípios. Há mais um ingrediente eleitoral nessa queda de braço: em 2012 haverá disputas municipais e todos os lados querem ficar bem com os prefeitos. Leia mais no Estadão. (POLÍTICA LIVRE)
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