DE ZERO A DEZ, BRASILEIRO DÁ NOTA 4,55 PARA A JUSTIÇA, DIZ ESTUDO DO IPEA
Estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgado nesta terça-feira atribui nota média 4,5, numa escala de zero a dez, para as instituições do Judiciário. O levantamento ouviu 2.722 pessoas de perfis variados em todas as regiões. O Ipea constatou que a avaliação “negativa” aparece nas diferentes faixas de idade, renda, sexo, escolaridade e região. A intenção do instituto foi verificar a percepção do cidadão sobre a Justiça. “A relativa fragilidade na imagem pública da Justiça é generalizada na população e tende a ser mais negativa entre os que buscaram ativamente a Justiça para a resolução de conflitos ou a realização de direitos”, afirma o estudo. Segundo a pesquisa, na média nacional, as piores avaliações dos entrevistados são as dos quesitos rapidez, imparcialidade e honestidade. Numa escala de 0 a 4, o item rapidez teve o pior conceito (1,19), seguido pelos tópicos imparcialidade e honestidade, que receberam 1,18. Essas notas, de acordo com o estudo, correspondem ao conceito “mal”. Em nenhum item a Justiça alcançou o conceito “regular”. Leia mais no G1.
BZ-Não atingiu nem a nota 5, para uma aprovação ainda que medíocre. MEU DEUS!
OPHIR: FALTA DE GESTÃO EFICIENTE É O QUE ATRAPALHA A JUSTIÇA BRASILEIRA
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, afirmou nesta terça (31) que "o grande gargalo da Justiça brasileira não são os recursos judiciais, mas a falta de gestão eficiente do Judiciário". A afirmação foi feita em resposta ao presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Nelson Calandra, que considera que a lentidão do Judiciário ocorre em virtude da quantidade de recursos disponíveis. Ophir disse que a OAB não aceitará acabar com esses recursos pois isso criaria uma ditadura dos Tribunais de Justiça estaduais. "Isso seria retirar da parte a possibilidade constitucional de recorrer de decisões que são injustas, sobretudo em relação aos Tribunais de Justiça, que muitas vezes erram", salientou. Na opinião de Ophir, a principal causa da morosidade do Judiciário brasileiro está na falta de gestão profissional, pois a Justiça não é administrada como deveria ser, tal como acontece com uma empresa. (CLÁUDIO HUMBERTO)
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